Nesta 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, edição 2022/23, entraram três equipas dos Açores: Santa Clara, Fontinhas e Rabo de Peixe.

Enquanto as formações do Fontinhas e Rabo de Peixe cá chegaram depois de passarem a 1.ª e 2-ª eliminatória, a formação do Santa Clara estreava-se na competição, já que determina o regulamento da prova, que as equipas do escalão principal só entram no sorteio da 3.ª eliminatória, e no caso de defrontarem uma equipa do escalão inferior, a partida disputar-se-á obrigatoriamente na casa deste.

Terminada a 3.ª eliminatória e feita as contas, nos 16-avos-de-final (4.ª eliminatória) da prova rainha do futebol português, resta apenas um sobrevivente acoriano: CD Rabo de Peixe.

TONDELA 2 SANTA CALRA 0

Finalista vencido da edição anterior da Taça de Portugal, o Tondela atualmente a militar no escalão secundário do futebol português, afastou o primodivisionário Santa Clara por 2—0.

Rafael Barbosa, aos 38 minutos, e Rúben Fonseca, aos 90+1, marcaram os golos do Tndela que ocupa a quinta posição na tabela classificativa da II Liga, com 14 pontos, a oito do líder Moreirense.

O Santa Clara que ocupa à 9.ª jornada da I Liga, a 16.ª posição (antepenúltimo), com cinco pontos, foi assim afastado da competição logo na estreia.

FONTINHAS 0 AROUCA 2

Se na segunda eliminatória o Fontinhas era favorito frente ao Praiense, confirmando este favoritismo com um expressivo 5 — 0, nesta terceira eliminatória, o Arouca, da I Liga era claramente a equipa favorita.

A formação do escalão principal começou a confirmar o favoritismo logo aos 10 minutos ao adiantar-se no marcador por Oday Dabbagh. Na segunda parte, aos 78 minutos, Bruno Marques fixou o resultado em 2—0, num jogo em que a formação da Praia da Vitória despede-se da Taça de Portugal de cabeça bem erguida.

RABO DE PEIXE 2 SERTANENSE 1

No Campo do Bom Jesus, na Ribeira Grande, a equipa de Rabo de Peixe que ocupa a 5.ª posição da série “D” do Campeonato de Portugal, com cinco pontos, recebeu o 2.º classificado da série “C”, que conta com mais dois pontos (7) do que os micaelenses.

Os forasteiros começaram por se adiantar no marcador aos 21 minutos, através de C. Ogugua, mas 10 minutos volvidos, Minhoca estabelece a igualdade, resultado com que as equipas saíram para o intervalo.

Decorria o minuto 55 do tempo complementar quando Diogo Andrade na conversão de uma grande penalidade colocou o Rabo de Peixe por cima na eliminatória. O resultado não se alterou até ao apito final, e assim, o Rabo de Peixe é o único sobrevivente açoriano na Taça de Portugal.

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