
O PAN/Açores solicitou esta quarta-feira, em requerimento, esclarecimentos ao Governo Regional sobre o funcionamento do Serviço de Suporte Imediato de Vida (SIV), sublinhando que “importa saber se os veículos de emergência pré-hospitalar falharam na resposta a alguma solicitação a doentes/sinistrados e apelos da Linha de Emergência Médica”.
Para o PAN/Açores, segundo nota de imprensa enviada às redações, o serviço prestado pelas equipas do sistema de transporte terrestre de emergência médica é fundamental no socorro às vítimas em emergência pré-hospitalar e na prestação de cuidados de emergência médica, razão pela qual, o partido pede “esclarecimentos sobre as lacunas existentes na composição das atuais equipas que integram este serviço”.
Em concreto, o PAN quer saber “se os veículos de emergência pré-hospitalar falharam na resposta a alguma solicitação a doentes/sinistrados e apelos da Linha de Emergência Médica por falta de elementos que compõem a equipa de tripulantes escalonados para cada serviço em todas as ilhas onde atuam”.
Além disso, o partido Pessoas-Animais-Natureza dos Açores indaga se o SIV “se encontra munido de tripulantes formados, de acordo com os protocolos instituídos pelo Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA), para responder a emergências pré-hospitalares e se o número de tripulantes é suficiente para assegurar as saídas requeridas durante as 24 horas continuadas para a prestação de cuidados diferenciados”.
No requerimento dirigido diretamente à Secretaria Regional da Saúde e Desporto e ao SRPCBA, o deputado Pedro Neves questiona ainda o executivo de coligação PSD/CDS-PP/PPM, quanto ao número de “veículos de emergência pré-hospitalar existentes para assegurar uma resposta atempada aos pedidos de socorro, assim como, a capacidade de resposta dos veículos SIV ante solicitações apresentadas pela Linha de Emergência Médica e pelos doentes/sinistrados necessitados de assistência pré-hospitalar”.
Para o deputado único do PAN no parlamento açoriano, Pedro Neves, citado na referida nota, “é crucial que, para assegurar os cuidados prestados em ambiente pré-hospitalar e em pronto-socorro, o SIV esteja munido de uma equipa completa e capacitada, capaz de prestar o apoio emergencial necessário e solicitado pelas comunidades.”
“Exige-se, também, ao Governo Regional uma postura pronta e diligente, de modo a ultrapassar lacunas existentes nestes cuidados emergenciais de saúde, tendo em linha de conta o enquadramento disperso e arquipelágico em que vivemos”, acrescenta.
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