
O grupo parlamentar do CDS-PP na Assembleia Regional apresentou, esta quarta-feira, um requerimento a questionar o Governo Regional dos Açores sobre as condições de operacionalidade no porto da Calheta, em São Jorge, tendo em conta alegadas dificuldades que “ocorrem, por vezes, na atracagem”.
No documento apresentado na Assembleia Legislativa dos Açores, o deputado do CDS-PP Jorge Paiva refere que “os constrangimentos [que por vezes ocorrem na atracagem das embarcações], segundo armadores e operadores que lá atracam, poderão ser ultrapassados com a construção de um molhe de proteção da baía”.
No texto do requerimento, Jorge Paiva realça a importância de uma “adequada operacionalidade no Porto da Calheta” que é “fundamental” para as embarcações de carga e para embarcações marítimo-turísticas, de recreio ou outras.
De acordo com o deputado do CDS-PP, citado numa nota de imprensa, “a empreitada reveste-se de especial importância para a proteção dos edifícios localizados na baía, de que é exemplo o recentemente construído Museu Francisco Lacerda, assim como habitações particulares e estabelecimentos de comércio”.
“É reconhecido, por este Governo [PSD/CDS-PP/PPM] a importância de proteger este porto e esta entrada da Vila da Calheta, dotando-o de condições adequadas para uma segura e regular operação portuária, assim como de um núcleo de recreio náutico”, sublinha.
No requerimento, o parlamentar questiona o executivo regional, de coligação PSD/CDS-PP/PPM, sobre se tem “prevista alguma intervenção com vista à proteção da bacia do Porto da Calheta”.
O deputado quer saber “qual a data prevista” para a apresentação do estudo prévio relativo à construção do núcleo de recreio náutico na Calheta.
Jorge Paiva pretende ainda informações sobre “a data prevista para o início dos trabalhos da dragagem no Porto da Calheta”, por forma a melhorar a operacionalidade, recordando que existiu “o compromisso” de realizar a operação “no ano de 2022”.
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