DECORREM AS FESTAS DA CASA DA RIBEIRA 2022

Curato da freguesia de Santa Cruz, a Casa da Ribeira está em festa, em honra do seu orago São João Batista. As festividades iniciaram-se ontem e prolongam-se até quinta-feira, 07 de julho, sendo que no domingo seguinte, a tourada à corda no Caminho das Beira integra a programação das festividades.

Depois da abertura este sábado da iluminação e do concerto da “Banda Mar”, hoje, pelas 17:00 horas, realiza-se a Missa de Festa em honra de São João Batista seguida de procissão. Mais tarde, depois da abertura da iluminação pelas 21:00, terá ugar, uma hora depois, uma grandiosa cantoria com os improvisadores Samuel Borges, José Eliseu, Bruno Oliveira, José Esteves, José Fernandes e Roberto Toledo. Jorge Rosa e Rui Armas dão os acordes para os reputados cantadores.

Na segunda-feira, 04 de julho, celebrar-se-á outra missa festiva pelas 18:00, desta feita em honra de Santo Isidro, seguindo-se procissão. O terceiro dia das Festas fica assinalado por uma esplendorosa noite de fado com a presença do exímino fadista Fábio Ourique, que acontecerá pelas 22:00.

A terça-feira será dedicada às crianças. Pelas 16:00 terá lugar uma bezerrada na Canada da Arquinha, com jovens exemplares da ganadaria Manuel João. Com a abertura da iluminação às 19:30, trinta minutos depois haverá Bodo de Leita, subordinado à temática “a evolução da brincadeira”. Por fim, pelas 21:30, terá início a Noite da Criança.

Na quarta-feira o mote é o humor. Depois da tourada à corda com dois bravos da ganadaria Manuel João e outros dois de Rego Botelho, pelas 22:00, haverá “Stand UP”, pelo grupo “Gaitadaria Stand Up”.

No dia 07 de julho, quinta-feira, é tempo de rumar ao mato, mais concretamente ao tentadero da ganadaria Ezequiel Rodrigues, pelas 10:00. Às 18:30, terá lugar uma tourada à corda de concurso de ganadarias, com quatro “touros puros” das ganadarias Ezequiel Rodrigues, Manuel João, Humberto Filipe e José Gomes. A noite será abrilhantada pelo concerto da carismática banda “UZOHMS” no placo das festas, pelas 22:00.

De acordo com o que escreveu Pedro Merlim, na sua obra “Freguesias da Praia”, a denominação desta povoação, a três quilómetros a poente da cidade da Vila da Praia da Vitória, deve-se à ribeira existente naquela localidade, que segundo a tradição chegada por via oral, o nome provém “da casa junto da ribeira, na encosta do monte”, que terá sido pertença de um “filho de um conde”, provavelmente o “filho do Cavaleiro de Espora Dourada”.