
O secretário regional da Saúde e Desporto reuniu esta segunda e terça-feira com vários sindicatos representativos dos trabalhadores da área da Saúde. Depois de uma primeira reunião realizada na tarde de ontem com o Sindicato dos Farmacêuticos, Clélio Meneses, recebeu esta tarde, no Solar dos Remédios, o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (SINTAP) e o Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstica e Terapêutica (STSS).
Em declarações aos jornalistas no final da ronda de contactos, o governante afirmou que as reuniões realizadas destinavam-se a “fazer o ponto da situação sobre as reivindicações laborais de vários sindicatos, de diversas áreas da saúde, para proceder ao levantamento de problemas para posterior análise e avaliação do respetivo impacto financeiro”.
Clélio Meneses sublinhou ainda que muitas situações apresentadas “têm anos, não foram resolvidas e, por sinal, todas elas têm esta particularidade: o último Despacho, ou acordo coletivo de trabalho, tem a data de 25 de novembro. Isto é, um mês após as eleições, depois de 24 anos de governação — alguns dos casos têm anos, o governo decidiu no dia 25 de novembro, isto é, no último dia de funções. No mesmo dia em que o atual governo estava a tomar posse na Horta, estavam a sair os documentos de satisfações dos sindicatos”.
Ora, perante esta factualidade, o titular da pasta da Saúde do Governo da coligação PSD/CDS/PPM, que em “abstrato” até considerou “justas as reivindicações dos trabalhadores, que decorrem da evolução da carreira e em muitos casos têm a ver com a uniformização de critérios”, prometeu analisar “com cuidado” e “sentido de responsabilidade” os impactos financeiros e jurídicos de tais pretensões.
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