
Os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (TSDT) dos Açores estiveram esta noite em vigília pela carreira e “num claro grito pela saúde” na Região. A vigília decorreu em oito das nove ilhas do arquipélago, simultaneamente das 19:00 às 21:00.
Na Terceira, os TSDT juntaram-se em frente à vice-presidência do Governo Regional, em Angra do Heroísmo.
Paralelamente, os TSDT açorianos voltaram a escrever uma carta aberta aos açorianos, solicitando aos órgãos de informação a divulgação da mesma.
Depois de uma primeira carta a 15 de setembro, publicada pelo Praia Expresso — Jornal Digital Diário, onde explicam os fundamentos da sua luta, os TSDT vem dizer que “ao percorrer estas duas últimas semanas, confirmamos o que se tornava evidente: a Senhora Secretária ignora os profissionais que permanecem à sua espera, e só lhes responde – contrariada – em ataque, referindo que deviam estar satisfeitos por lhes serem pagos retroativos, devidos desde Janeiro de 2019”.
Prosseguem, afirmando que “aplaudir esta medida seria o mesmo que aplaudir a máquina ATM (multibanco) quando nos entrega dinheiro”.
Acrescentam que “refere a Senhora Secretária que devíamos estar satisfeitos por ter a nossa licenciatura reconhecida – numa clara afronta a 18 profissões que detêm licenciatura desde 2000”.
Continuam, dizendo, que entretanto, “a agenda do Governo é desativada para não se ter acesso a locais de aparecimento público da representante da pasta da Saúde e não comparece a inaugurações sob sua alçada. Quem do Governo comparece, entra pelas portas dos fundos das instituições e por elas saem. Sentimos claramente a opressão sobre uma carreira de 380 profissionais nos Açores que, civicamente procuram fazer-se ouvir”.
Reiterando que sendo a vigília desta noite pela equidade e justiça nas suas carreiras, ela é um “claro grito pela Saúde nos Açores”, pois, “sem exames de diagnóstico e sem terapias, este Sistema Regional de Saúde, simplesmente, não funciona”.
“Nesta região, onde o mote eleitoral é TODOS CONTAM, nós sentimos na pele que UNS CONTAM MAIS QUE OUTROS, e no fundo, tratam-nos como se não contássemos NADA!”, concluem lamentando.
Foto: © Facebook BE/Terceira | PE