Esta segunda-feira, 24 de agosto, decorreu em S Miguel, a apresentação dos primeiros candidatos da Coligação Democrática Unitária (CDU) por aquela ilha, tendo em vista a eleições Legislativas Regionais do próximo dia 29 de outubro.
A escolha recaiu sobre Rui Teixeira, militante do PCP, professor e dirigente sindical. Na segunda posição da lista da CDU pelo maior círculo eleitoral da Região, concorre Vera Correia, do Partido Ecologista “Os Verdes”, seguindo-se João Almeida da Juventude Comunista Portuguesa.
A apresentação dos candidatos contou com a presença do Coordenador Regional do PCP/Açores, Marco Varela, primeiro candidato da Coligação pelo círculo eleitoral de Compensação.
Sintetizando aquelas que são as áreas de intervenção prioritárias para a candidatura que acabara de apresentar para a ilha de S. Miguel, Rui Teixeira enfatizou a CDU apresenta “um programa dirigido aos que foram sempre afastados dos interesses da governação do PS ou do PSD/CDS-PP. Aos que pagaram com o seu suor e sofrimento cada uma das crises e que viam uma minoria a continuar a engordar os seus rendimentos. Aos que acham que é tempo de uma nova política, aos que tiveram de arrancar conquistas com a sua luta, mas que não estavam a pedir nada que não fosse seu por direito”.
Segundo disso, os candidatos da CDU estão nesta campanha “apenas, para exigir o nosso direito ao futuro, o direito de todos e cada um a construir o seu projeto de futuro, na ilha em que escolheu viver”.
Terminou sublinhado que, se houve aprendizagens a retirar dos últimos 10 anos são estas: “uma dela é que as maiorias absolutas trazem sempre más novidades e um exercício do poder que retira direitos e asfixia a democracia”.
Por sua vez o líder regional dos comunistas açorianos, Marco Varela, na sua intervenção, frisou “a necessidade de que a composição partidária na ALRA reflita com o maior rigor possível a representatividade social das forças partidárias e, mais do que isso, os diferentes sectores económicos e sociais existentes na região”.
Marco Varela, concluiu, sublinhando que, para a CDU, “não se pode conceber o desenvolvimento económico e social de São Miguel ignorando questões como o alto custo de vida, a dificuldade do primeiro emprego, o emprego precário e sem regras de proteção, o desemprego que atinge grande parte da população”.
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