
O presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, elogiou hoje a imprensa da Região e o seu sentido de responsabilidade, acrescentando ser, “como democrata e autonomista”, um defensor da liberdade destes órgãos e dos seus profissionais.
Neste Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, José Manuel Bolieiro visitou durante a tarde a redação do jornal Açoriano Oriental, em Ponta Delgada, mas dirigiu-se na ocasião a toda a imprensa dos Açores.
“Como democrata e autonomista valorizo muito a liberdade de imprensa, a independência dos órgãos de comunicação social e dos jornalistas, e o papel que desenvolvem na formação de opinião, na informação, mas também no questionamento do estado da sociedade”, disse citado em nota de imprensa.
Depois, o governante elogiou o papel específico do Açoriano Oriental, o título mais antigo, em edições ininterruptas, de Portugal e da Europa.
José Manuel Bolieiro esteve reunido com o diretor editorial do título, Paulo Simões, e o administrador da Açormedia, Pedro Melo.
Recentemente o Açoriano Oriental e em boa verdade todo o jornalismo açoriano foi alvo de críticas pelo presidente da Comissão de Acompanhamento da Luta contra a Pandemia, Gustavo Tato Borges, que não terá gostado de uma reportagem publicada a 26 de abril, sob o título “Ponta Delgada transformou-se numa cidade fantasma”. A este propósito, o diretor de informação do diário micaelense, Paulo Simões, publicou a 29 de abril um editorial que titulou de “Censor” e onde escreveu: “Se Gustavo Tato Borges, coordenador regional de saúde pública do governo dos Açores, passasse mais tempo em São Miguel e andasse mais por Ponta Delgada, constataria que o que a reportagem do Açoriano Oriental descreve é, apenas e só, a realidade”.
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