
O Chega Açores quer saber as razões que lavaram ao arquivamento, pelo anterior Governo Regional, do processo instaurado ao presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa, por alegadas irregularidades na transferência de verbas para uma associação cultural local, gerida pelo filho do referido autarca, e nesse sentido, em comunicado, afirma que irá solicitar esclarecimentos ao atual Governo, que conta com o seu apoio parlamentar.
A posição do Chega surge após as notícias que dão conta de um suposto arquivamento, por ordem do então Inspetor da Administração Pública Regional, de um processo conduzido por três inspetores regionais que apurou a existência de conflitos de interesses e falta de transparência na referida transferência, que poderia vir a ser sancionado com perca de mandato.
Para o Chega, trata-se de um “estranho arquivamento”, já que o mesmo foi realizado “contra a determinação dos inspetores que realizaram a investigação”. Esta factualidade, argumenta o Chega, “comprova a necessidade urgente de criar o gabinete de luta contra a corrupção”.
O comunicado do Chega termina recordando que a criação do referido gabinete “foi uma das exigências do partido para viabilizar o atual Governo” da coligação PSD, CDS e PPM.
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