OUTDOORS DO IL INCITAM TERCEIRENSES A SALTAREM DO IMOBILISMO PARA O LIBERALISMO

O partido Iniciativa Liberal, que concorre pela primeira vez às Eleições Regionais dos Açores, inaugurou os seus primeiros cartazes na Terceira, no passado dia 05 de outubro.

O cartaz colocado na Praia da Vitória apresenta um planisfério com os países com políticas liberais assinalados a azul, em contraste com os países com políticas estatizantes a vermelho. Lá, lê-se ainda “Os Açorianos, quando podem, escolhem políticas liberais”.

José Luís Parreira diz que o cartaz é inspirado no seu irmão que teve de emigrar para o Canadá, tal como milhares de açorianos, concluindo dizendo que “se temos condições demográficas e geográficas menos vantajosas, não é com mais impostos e mais dívida que vamos crescer economicamente. É preciso libertar recursos para baixar impostos e meter a economia a crescer. Isso é o liberalismo e funciona em qualquer parte do mundo desenvolvido.”

No cartaz colocado em Angra, pode ler-se a pergunta “ANGRA DO CONFORMISMO OU DO HEROÍSMO?”. José Luís Parreira diz tratar-se de uma chamada de atenção aos Terceirenses que reconhecem existir problemas da governação, mas continuam a assistir impávidos e serenos ao crescimento exponencial da dívida regional, que está a descapitalizar a região e a estagnar a economia com impostos para as futuras gerações pagarem.

O candidato aponta armas ao Setor Público Empresarial Regional, um autêntico “buraco negro”: “Primeiro, algumas empresas estão mal dimensionadas. No caso da Atlânticoline, o que deveria haver era um barco sediado nas Velas a fazer uma ligação “táxi” de serviço público com S. Roque, transporte terrestre de S. Roque à Madalena e o tráfego normal no Canal. Todo o restante transporte marítimo de passageiros é inviável, poluente e faz concorrência direta e desleal com a SATA, i.e., é mais barato transportar as pessoas de avião.”

“Segundo, outras empresas nem deviam existir, porque concorrem diretamente com outros privados. No caso da Azores Airlines, os partidos da oposição são responsáveis pelas dívidas da companhia, porque exigiram que ela passasse a voar para rotas pouco lucrativas. O GR agiu várias vezes como acionista privado, fazendo aumentos de capital com o dinheiro de todos os contribuintes e prepara-se agora para arriscar mais 133 milhões de euros numa empresa falida, que nem é da Terceira. É iliberal, é imperdoável e é hora dos Terceirenses não ficarem conformados!!! Se o mercado não voar para todas as Gateway’s é porque elas não fazem sentido existir e, nesse caso, é preferível poupar recursos para garantir um transporte inter-ilhas que é fundamental. E a Terceira tem sido a região do país mais prejudicada pela Concorrência desleal da TAP e da Azores Airlines, que depois obriga a pagar à privada Rayanair para não se ir embora. Por um lado, a concorrência pelo preço é pervertida pelos subsídios de mobilidade que favorecem as companhias de bandeira na compra de uma viagem com malas. Por outro, ocupam cota no mercado porque subsistem à conta de milhões dos contribuintes. Se o nosso mercado já é pequeno, menos atrativo fica ainda!!”

O cabeça de lista explicou ainda como descobriu que era liberal: “O que daria para fazer com os 640 milhões com que a SAUDAÇOR fechou portas? São nestes negócios que o estado gasta o dinheiro dos nossos impostos e depois falha nas suas funções mais nobres de servir como rede de segurança aos mais necessitados, como se viu no caso vergonhoso da senhora doente, com mais de 80 anos, à espera de uma consulta de dermatologia que já ultrapassou, em muito, os tempos máximos de espera.”

© IL | Fotos: IL | PE

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