Segundo o comunicado do Conselho de Ministros da passada quinta-feira, a partir das 00:00 do próximo dia 01 de julho, “deixam de estar encerradas as praças e instalações tauromáquicas, as termas e os spa’s”.

A determinação vem na sequência da aprovação da resolução que dá continuidade ao processo de desconfinamento iniciado a 30 de abril, declarando a situação de alerta, contingência e calamidade, consoante o território, com efeito a partir das 00:00 do dia 01 de julho e até 23:59 do dia 14 de julho de 2020.

O estado de calamidade aplica-se a 19 freguesias dos concelhos da Amadora, Odivelas, Loures, Sintra e Lisboa. A situação de contingência, à Área Metropolitana de Lisboa e aos municípios e freguesias que se mantêm em situação de calamidade. O estado de alerta aplica-se a todo o restante território nacional continental.

Relativamente às concentrações de pessoas, a resolução estabelece a limitação de 20, 10, ou 5 pessoas, consoante a situação declarada no local seja, respetivamente, de alerta, contingência ou calamidade.

A resolução clarifica ainda, “que não são consideradas concentrações de pessoas para efeitos de aplicação deste regime os eventos de natureza cultural desde que cumpram determinadas regras”.

Conforme noticiado pelo Praia Expresso estava agendado para amanhã, na Praça de Toiros da ilha Terceira, em Angra do Heroísmo, uma marcha taurina de protesto contra a “censura” do Governo de Portugal à tauromaquia, dirigida à ministra da Cultura Graça Fonseca, sob o slogan “Cultura Não Se Censura”. A marcha foi, entretanto, cancelada.

A reabertura dos recintos tauromáquicos assim como a clarificação/redefinição do conceito de concentração de pessoas, poderá permitir a realização de manifestações taurinas nos Açores, caso as entidades competentes assim o entendem e determinem.

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