A Secretaria Regional do Mar e das Pescas, em análise aos resultados do beryx nos últimos cinco anos, destaca o impacto positivo no aumento do rendimento destas espécies, revelando que, desde 2018, nos Açores, o preço médio aumentou consideravelmente, atingindo praticamente o dobro em 2022.

Segundo os dados, em 2018, o preço médio era de 10,55 euros e em 2022 atingiu os 19,78 euros, realçando-se que ao longo dos anos, o volume de descargas diminuiu constantemente, de 156.834,81 quilogramas (kg) em 2018 para 122.218,22 kg em 2022.

Considerando o bem-estar socioeconómico dos profissionais do setor, a crescente valorização económica destas espécies e a salvaguarda da presença continua destas no mercado dos consumidores finais, o modelo aplicado para a gestão desta pescaria tem-se mostrado eficaz e favorável, permitindo aumentar constantemente o preço médio das espécies Alfonsim e Imperador e incrementar o rendimento dos pescadores que se dedicam a esta captura.

Apesar de a quota dos beryx diminuir ao longo dos anos, verifica-se que a partir de 2020 houve um maior controlo, notando que em 2018 e 2019 as quantidades capturadas de Alfonsim eram superiores às quantidades capturadas de Imperador, alterando este quadro em 2020, 2021 e 2022 em que o Imperador regista quantidades capturadas superiores às de alfonsim, traduzindo-se, assim, num incremento do aumento do preço médio e valor anual.

De destacar que em fevereiro do corrente ano, o Governo dos Açores alterou a Portaria n.º 7/2022, de 11 de fevereiro de 2022, que fixa o limite máximo de captura, para fins comerciais, da unidade populacional de imperadores, beryx spp., por maré e por ano, na Região Autónoma dos Açores, interditando a pesca ao Alfonsim, favorecendo a do imperador, quando atingida 70% do limite de pesca desta espécie.

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