
Setenta e três (73) funcionários a “recibos verdes” da Direção Regional dos Assuntos Culturais (DRAC), enviaram esta terça-feira, ao presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Boleiro, uma carta aberta onde solicitam a “regularização” da sua situação profissional, uma vez que correm o risco de ficarem sem “ganha-pão” no final do ano.
Segundo correio eletrónico enviado aos vários órgãos de informação, com pedido de “celeridade” na publicação da missiva, os 73 funcionários declaram-se “Precários Cultura Açores” e afirmam correr o risco de “ir para a rua no final do ano”, depois de vários anos a servir as mais diversas instituições culturais da região, desempenhando “funções de carácter permanente”, trabalhando “fora de horas” e aos “fins-de-semana”, sem gozo de férias e cumprindo os deveres de assiduidade, tais como todos os outros funcionários da administração pública regional.
Em causa, segundo avançam, está a “Circular/DROPEP/2022/2”, que estabelece as normas para “Pedidos de autorização para celebração de contratos de prestação de serviços”.
Afirmando que a sua situação corresponde a “falsos recibos verdes”, os auto-denominados “Precários Cultura Açores” alertam que caso deixem de desempenhar funções, grande parte das instituições culturais espalhadas pelas mais diversas ilhas, não terão condições para manter o mesmo nível de trabalho até agora realizado penalizando o público e a comunidade. Alertam ainda para o drama humano e social de quase uma centena de trabalhadores sem condições para fazer face às despesas do dia-a-dia.
CARTA NA ÍNTEGRA
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