DOENTES AÇORIANOS DESLOCADOS COM CASA DE ACOLHIMENTO NO PORTO

Os doentes açorianos deslocados na cidade do Porto contam agora com uma casa de acolhimento, numa parceria entre o Governo Regional dos Açores e a Casa dos Açores do Norte (CAN), cujo investimento rondou os 515 mil euros.

A casa de acolhimento dos doentes açorianos na cidade do Porto foi inaugurada na passada sexta-feira, dia 15 de julho, pelo vice-presidente do Governo Regional Artur Lima.

“A inauguração desta casa é um dos pontos altos da governação do XIII Governo Regional dos Açores”, salientou Artur Lima, citado em nota do executivo divulgada na internet.

Segundo Artur Lima, os açorianos que se desloquem ao norte do país por razões de saúde passarão a ter ao seu dispor uma “residência composta por oito quartos com casa-de-banho privativa, cozinha, sala de convívio e quintal”, o “que garante, desde logo, mais dignidade, mais conforto e mais bem-estar” para os doentes e para as suas famílias.

“Trata-se de um avanço social significativo, referiu.

“É a confirmação plena de que o suporte social dado aos doentes deslocados é uma prioridade inegável desta governação”, considerou ainda.

Na ocasião, o governante enalteceu o trabalho desenvolvido pelo presidente da CAN, Ponciano Oliveira, e pelos seus técnicos em prol da “humanização dos cuidados” aos doentes.

Artur Lima reiterou que o estabelecimento de “parcerias com entidades com responsabilidade social satisfazem o Governo”, uma vez que “estas são capazes de fazer aquilo que o Governo, sozinho e por si só, não consegue”.

“A CAN é um bom exemplo dessa capacidade de fazer e conta, para o efeito, com o devido apoio financeiro do Governo”, concretizou.

No último ano e meio, a Vice-Presidência do Governo, lembrou Artur Lima, “já concedeu perto de 37 mil euros à CAN para que esta pudesse executar os seus projetos na área da solidariedade social”.

O governante terminou a sua intervenção dando nota que a “solidariedade, valor constante da nossa ação governativa”, é “aquilo que devemos aos que vivenciam situações de maior fragilidade”.

“Não estamos apenas a fazer História, estamos a mudar o paradigma da assistência aos que mais precisam”, concluiu.