
A Câmara Municipal da Horta, no Faial, arrancou com o projeto de instalação de contentores de biorresíduos no concelho. O lançamento da campanha decorreu na passada quarta-feira, no âmbito do projeto “Presentes no Concelho”, que se realizou na freguesia das Angústias, informou hoje a autarquia em nota de imprensa.
Numa primeira fase, serão instalados 21 contentores de 800 litros, junto a ecopontos já existentes, na cidade da Horta, tendo em conta que no meio citadino há menor aproveitamento doméstico deste tipo de resíduos. Depois o Município irá cobrir todo o concelho com este tipo de recolha.
O projeto, refere a nota, “resulta de uma candidatura à atribuição de Contentores de Recolha Seletiva de Biorresíduos, que a Câmara Municipal da Horta submeteu à Direção Regional do Ambiente que atribuiu 62 contentores de 800 litros ao Município.
Para o presidente da edilidade, José Leonardo Silva, citado na nota, “estes contentores servirão para colocar biorresíduos, ou seja, restos de jardinagem, folhagem e monda, restos de preparação e confeção de refeições, restos de vegetais e frutas, massas, arroz e grãos, papel de cozinha e guardanapos, café e sacos de chá, cascas de ovo e pão”.
Para facilitar a separação dos biorresíduos em casa, a Câmara oferece aos munícipes um pequeno contentor (sujeito à disponibilidade existente), tendo apenas o interessado que se digerir aos Paços do Concelho e o solicitar no Gabinete de Ambiente.
Paralelamente decorre uma campanha de informação e sensibilização dos cidadãos para a separação de biorresíduos através de diferentes meios de comunicação: website do município, painéis LED, autocolantes para os contentores e folheto distribuídos pelos CTT.
O Município, “pretende também continuar a fomentar a compostagem no concelho, através dos cursos de compostagem, para tal irá adquirir mais compositores”, refere ainda a nota.
Os biorresíduos, são resíduos biodegradáveis, como os restos de alimentos produzidos na cozinha, assim como restos de jardins. Estes representam cerca de 40% dos resíduos produzidos, ou seja, é a maior parcela dos diferentes tipos de resíduos produzidos.
Se não os separarmos, desperdiçamos este recurso, com as consequentes dificuldades de gestão que eles representam a nível ambiental e financeiro. Pelo contrário, ao separá-los, estamos a aproveitar este recurso que pode ser reciclado localmente e transformado num composto, um adubo natural.
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