BE/TERCEIRA DEFENDE MEDIDAS DE COMBATE ÀS DESIGUALDADES SOCIAIS PARA DIMINUIR CRIMINALIDADE

Segundo o Relatório Anual de Segurança Social (RASI), relativo ao ano de 2019, registou-se um aumento de 5% no número de processos relativos a casos de violência doméstica, correspondendo a uma incidência de 4,1 casos por mil habitantes nos Açores.

A Comissão de Ilha do Bloco de Esquerda da ilha Terceira lamenta que, mais uma vez, os Açores sejam a região do país em que a incidência de crimes de violência doméstica é mais elevada. “Se por um lado, esse aumento de queixas é revelador de que as pessoas se sentem mais despertas para a denúncia deste crime, por outro, percebe-se que as estratégias desenvolvidas pelo Governo Regional não têm surtido efeito no combate a este flagelo social”, afirmam os bloquistas terceirenses.

O BE/Terceira alerta ainda para as cifras negras, que correspondem aos casos que não são denunciados, para os quais é necessário que as vítimas sintam que têm resposta rápida e adequada por parte das entidades competentes, para que procedam à queixa.

Outro dado preocupante, diz o BE/Terceira, “é o aumento da criminalidade nos Açores: dos últimos cinco anos, 2019 foi o segundo ano em que se registaram mais crimes”. O BE/Terceira atribui este aumento do número de crimes às enormes desigualdades sociais que prevalecem na nossa região.

Para o BE/Terceira “é necessário elaborar um plano estratégico, com medidas concretas, concertadas com as autarquias e forças de segurança pública para a inversão dos números assustadores revelados pelo RASI”.

Foto: © DR | BE-T/PE

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