
A Polícia de Segurança Pública (PSP) procedeu, no passado dia 21 setembro, à detenção de um de um homem de 30 anos de idade, “com antecedentes criminais”, por suspeita “da prática de vários crimes de furto qualificado, ocorridos nos últimos dois meses, no interior de várias residências” na cidade de Ponta Delgada, foi hoje revelado.
No comunicado enviado às redações, o Comando Regional da PSP dos Açores, revela que “no seguimento da investigação e decorrente das diversas diligências processuais iniciadas à medida que a Polícia foi tendo conhecimento dos factos, foram colididos vários indícios que apontaram no sentido de que a autoria desses furtos circunscreviam-se a um tipo de prática comum, tendo sido possível identificar o suspeito e conectá-lo com a autoria de, pelo menos, 5 furtos qualificados”.
Todos os furtos, acrescenta a PSP, “aconteceram durante a noite e a introdução nas moradias ocorreu de forma cuidada por banda do suspeito, o qual previamente estudou todos os locais a furtar”. Segundo a PSP, o larápio entrava nas moradias “através de janelas e de portas que se apurou na altura não estarem trancadas”, sendo que o acesso a estas “foi realizado através de escalamento de paredes e introdução nos quintais de tais residências”.
Da investigação realizada, para já, a PSP tem este suspeito “associado a 5 crimes de furtos, tendo o suspeito como foco o furto de dinheiro, telemóveis, máquinas fotográficas e outros aparelhos eletrónicos, vestuário e artigos em ouro”.
Na sequência da prova indiciária reunida da autoria dos crimes praticados e na forte presunção do prosseguimento da atividade criminosa, a PSP emitiu mandados de detenção, “fora de flagrante delito, detendo o suspeito e apresentando-o a 1º interrogatório judicial, no âmbito do qual, o Meritíssimo Juiz de Instrução, na sequência da promoção do Ministério Público, determinou a aplicação da medida de coação mais gravosa – a prisão preventiva”.
A investigação prosseguirá a cargo da Esquadra de Investigação Criminal de Ponta Delgada, sendo qua a PSP não coloca de parte, a possibilidade de ligação do agora detido “com a prática de outros crimes do mesmo tipo”.
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