
Em comunicado, hoje enviado à redações, o Chega Açores diz que “as medidas restritivas recentemente impostas pelo novo Governo Regional dos Açores, devem ser mais programadas, para que sejam mais diferenciadas das medidas avulsas levadas a efeito pelo desgastado governo cessante do Partido Socialista”.
Para o Chega, estando a região e o país, perante este problema de saúde pública há quase um ano, não faz sentido que se “esteja a implementar as mesmas soluções que foram experimentadas no início da pandemia, sem que exista um plano de base a médio prazo, capaz de tranquilizar a população e que permita aos empresários, alguma previsibilidade das suas atividades e gestão consensual os seus recursos humanos, num horizonte temporal satisfatório, assim como aos profissionais do ensino, que atualmente não têm condições de levar a efeito um trabalho devidamente programado para um ano letivo”.
No entender do Chega, “a falta de informações credíveis e a desorganizada implementação de medidas ao longo do ano transato, foram as principais razões para o insucesso do combate ao vírus Covid 19”.
Considerando que a conclusão do processo de vacinação, ainda está longe, o Chega entende “que já deveria estar implementado um plano de atuação para os próximos meses, que fracionasse a população e utilizadores, permitindo assim a frequência dos estabelecimentos de ensino, dos serviços, do comércio e de tantas outras atividades, por um menor número de pessoas, evitando-se assim concentrações excessivas, ao contrário do que acontece atualmente”.
“Exemplo contrário disso é o que vem acontecendo, por exemplo, quando se diminui o número de horas de funcionamento de comércio e serviços, aumenta-se a carga de utilizadores por hora, inversamente ao que se pretende, sendo que no nosso entender, será mais adequado manter ou aumentar as horas e ou os dias de funcionamento, da mesma forma que (por exemplo) programando-se o ensino presencial de forma fracionada, também se diminui a possibilidade de criação de grandes cadeias de contágio”, refere o Chega.
Para o Chega Açores a situação atual só existe porque houve inicialmente “um alarme social excessivo, que depois foi sendo progressivamente desvalorizado pela população e que hoje fruto disso, as pessoas já perderam o pavor inicial a esta pandemia, justamente na altura em que estamos na fase mais critica, motivada pelo crescimento normal e exponencial desta pandemia”.
Por outro lado, nota o Chega, “esta realidade atual põe ainda mais a descoberto a injustiça social que existe no nosso país, quando se verifica as diferenças de regalias entre os funcionários públicos e privados, entre as quais nos lay-off”. Desse ponto de vista, diz o Chega que tudo fará “para que a prazo se universalize as regalias laborais entre os trabalhadores em Portugal”.
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