
Em comunicado de imprensa, enviado hoje às redações, o CHEGA informa que “apresentará no início da próxima legislatura uma proposta para a anulação de todos os contratos de trabalho celebrados recentemente pela administração pública e pelas empresas do sector empresarial regional”.
Diz o CHEGA, que esta iniciativa “visa travar um processo opaco de contratação de pessoal, numa altura em que muitos quadros políticos e de nomeação política estão de saída de funções, após a perda por parte do PS, do Governo Regional dos Açores”
O CHEGA entende “que as contratações abusivas e injustificadas, que têm sido trazidas a público, constituem atos de gestão danosa e de má-fé, atropelando os critérios morais de contratação pública, situação esta que constitui uma ofensa grave à inteligência do povo Açoriano e representaria um aumento extraordinário de despesa pública incomportável em qualquer altura para a nossa região e especialmente no tempo que estamos vivendo”.
A proposta a apresentar logo no início da legislatura, lê-se por fim no comunicado, “estende-se-rá às empresas do sector empresarial do estado, em que a Região Autónoma é acionista principal e maioritário, uma vez que a posição que a região apresenta nestas empresas, possibilitará exercer as influências necessárias à anulação de tais contratações”.
Em causa estará um alegado aumento recente nas ofertas de emprego público na região.
No quadro parlamentar decorrente das últimas eleições legislativas regionais, e na sequência da indigitação, pelo representante da República, de José Manuel Bolieiro como o novo presidente do Governo Regional na qualidade de líder de uma coligação de centro-direita (PSD/CDS/PPM), com apoio de incidência parlamentar com o IL e o CHEGA, os votos dos deputados (2) do partido liderado por Carlos Furtado nos Açores são determinantes para a formação de uma maioria.
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