
O Presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, reiterou ontem que o Plano e Orçamento para 2023 marcará um renovado investimento “na proteção social dos açorianos”.
Falando na ilha do Faial, na sessão de encerramento das comemorações dos 500 anos da Santa Casa da Misericórdia da Horta, o governante começou por referir que a sua presença no evento era “uma exigência ética”, sendo este um momento “inspirador” e de reflexão sobre o papel de instituições do género, verdadeiros pilares do “combate à indiferença”.
“Ao longo da nossa história, o papel que coube desempenhar às Santas Casas da Misericórdia, espalhadas por todas as ilhas e em quase todos os concelhos, foi da maior importância no apoio aos cidadãos mais frágeis”, assinalou.
As políticas públicas do XIII Governo dos Açores, lembrou José Manuel Bolieiro, “são pautadas por uma visão holística, com lugar para a participação de todos, expressa pela solidariedade entre iguais, que deve ser, sempre, estimulada”.
Para 2023, haverá na região o “maior investimento público de sempre nas áreas sociais”, estando o Governo atento à situação inflacionista e ao aumento das taxas de juro.
“Temos de concentrar os nossos recursos onde eles são, de facto, necessários, e capazes de potenciar efeitos multiplicadores, para todas as pessoas e em todas as ilhas da nossa região, gerando convergência e coesão”, sublinhou o Presidente do Governo.
E concretizou: “Vamos propor à Assembleia Legislativa um Orçamento Regional, para 2023, que contempla um aumento de 15% do complemento ao abono de família, um aumento de 15% do complemento para aquisição de medicamentos pelos idosos – COMPAMID, um aumento até 15% do Complemento Regional de Pensão, e um aumento de 15% do Complemento Especial para Doentes Oncológicos. O Governo dos Açores estará atento e não se furtará ao esforço de adaptação que ao longo de 2023 se vier a mostrar necessário para atender ao equilíbrio social e à sustentabilidade das Misericórdias Instituições Particulares de Solidariedade Social da região, que prestam um serviço decisivo e insubstituível aos açorianos”.
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