O Presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, sublinhou na noite de quinta-feira que as antepropostas de Plano e Orçamento para 2023 vão incorporar medidas de “responsabilidade social” e de resposta à atual conjuntura económica e social.

“Um Governo que confia no cumprimento dos seus compromissos não pode ser indiferente a esta situação conjuntural”, sustentou o governante, citado em nota de imprensa, após a audição dos partidos sobre a matéria, tida durante o dia, nas quais houve entendimento sobre esta questão.

O Governo dos Açores, prosseguiu José Manuel Bolieiro, “não prescinde” em 2023 da baixa dos impostos “ao máximo no diferencial das tarifas do IVA, IRS e IRC”, mantendo também a dotação orçamental que sustenta a “Tarifa Açores”, medida que garantiu avanços na mobilidade regional.

Para além disso, manter-se-á a aposta nas “contas certas”, sem um aumento líquido do endividamento, sustentando o Presidente do Governo que o momento exige que não se junte à crise económica e social uma “instabilidade política criada artificialmente”.

“Senti a abertura de todos os partidos para este objetivo”, declarou, a propósito deste ponto.

José Manuel Bolieiro recebeu na quinta-feira os partidos políticos com assento parlamentar e o deputado independente sobre as antepropostas de Plano e Orçamento para 2023, que deverão ser discutidas na Assembleia Legislativa Regional em novembro. O primeiro partido a ser recebido foi o PS — partido mais votado nas eleições Regionais 2020 — seguindo-se PSD, CDS-PP, PPM, BE, IL, CH, PAN, e por fim, o deputado independente (ex-Chega) Carlos Furtado.

As audiências prosseguiram na sexta-feira com audições aos parceiros sociais e prosseguem na próxima segunda-feira com outras instituições.

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