ESCOLAS ENVOLVIDAS EM AÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO SOBRE REQUALIFICAÇÃO DAS NASCENTES DE VILA FRANCA

Nos dias 2 e 3 de dezembro, alunos das escolas EBI de Ponta Garça e EBS Armando Côrtes Rodrigues participaram em iniciativas de sensibilização sobre a importância da água e da preservação dos recursos naturais, no âmbito dos trabalhos de requalificação das nascentes da Mãe de Água e do Galego, promovidas pela Câmara Municipal de Vila Franca do Campo.

De acordo com a nota de imprensa divulgada ontem, terça-feira, 9 de dezembro de 2025, pela Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, as ações foram conduzidas pelo Doutor Eng.º Pedro Teiga, da empresa Erios, responsável pelo projeto das intervenções que decorrem no âmbito do LIFE IP CLIMAZ. Os trabalhos estão a ser desenvolvidos pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) e tiveram como objetivo sensibilizar a comunidade escolar para a relevância da água e para a necessidade de preservar os recursos naturais, bem como dar a conhecer os trabalhos de requalificação em curso nas nascentes.

No seguimento destas iniciativas, foi realizada a plantação das primeiras espécies endémicas na nascente do Galego, numa ação que contou com a presença do vereador da autarquia, José Costa, e de um grupo de alunos da EBI de Ponta Garça, integrados no projeto Eco Escolas.

O LIFE IP CLIMAZ (2021-2030), cofinanciado pelo Programa LIFE da União Europeia e coordenado pela Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática, tem como principal objetivo contribuir para a implementação do Programa Regional para as Alterações Climáticas dos Açores (PRAC), que prevê medidas de adaptação e mitigação das alterações climáticas no arquipélago. Entre os beneficiários associados encontram-se várias entidades regionais e municipais, incluindo o Município de Vila Franca do Campo, a Eletricidade dos Açores, S.A., e a Cooperativa União Agrícola, C.R.L.

Segundo a mesma nota de imprensa, a intervenção nas nascentes do Galego e da Mãe de Água assenta numa estratégia de desenvolvimento sustentável, reforçando as funções hidráulicas, biológicas e culturais destas zonas. Entre as medidas previstas estão o corte e limpeza de espécies invasoras, a aplicação de soluções de engenharia natural, a plantação e hidrossementeira de espécies autóctones e endémicas, bem como a instalação de equipamentos de proteção e sensibilização ambiental.

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