É esta uma afirmação que ouvimos frequentemente, de pessoas que assumem cargos públicos, como se aquilo que sabem, fosse tudo o que precisam de saber, para conduzirem os destinos de uma região, ou mesmo só de uma cidade.

Eu habilito-me a fazer aquilo que sei, quando na minha casa e, mesmo assim, convém auscultar o que pensa a minha parceira…

Posso fazer o que sei no meu trabalho, mas sem menosprezar o conhecimento dos colegas e principalmente dos meus chefes!

Nós podemos dizer sempre que vamos fazer tudo o que sabemos para bem de uma comunidade, mas nunca devemos esquecer de auscultar aqueles à nossa volta, que pela sua experiência de vida, tanto profissional como da própria vivência, podem ter muito para nos ensinar!

Quantos erros se podem omitir se tivermos a capacidade de aceitar que não sabemos tudo! Que ouvir os outros não é sinónimo de fraqueza, mas sim, sentimento de humildade.

A vida é uma contínua aprendizagem para qualquer cidadão. Se eleito para conduzir os destinos de um povo, assume responsabilidade dupla, porque os erros que cometer, pensando ser o seu saber a única forma de governar, acabará prejudicando não só a sua conduta, como o bem estar económico e social de uma comunidade…

Eu não sei tudo! Ninguém sabe tudo! Gostaria de usar a metáfora: Nenhum mestre de embarcação, consegue chegar ao seu porto, sem a ajuda dos marinheiros!

Fernando Mendonça