
O candidato presidencial André Ventura defendeu esta quarta-feira, nos Açores, a necessidade de reforçar a Autonomia regional e garantiu que, se vencer as eleições de 18 de janeiro de 2026, será um Presidente ativo e interventivo, segundo uma nota de imprensa divulgada pelo Chega/Açores.
O Presidente do Chega e candidato às eleições presidenciais de 2026, André Ventura, afirmou esta quarta-feira, durante uma visita a São Miguel, que a Região Autónoma “precisa de mais e melhor Autonomia”, sempre com foco nas necessidades de quem vive no arquipélago. As declarações constam de uma nota de imprensa divulgada pelo Chega/Açores.
Em conferência de imprensa, Ventura frisou que as Autonomias “são muitas vezes exemplo a nível nacional” e destacou o trabalho do Chega/Açores em áreas como o reforço da habitação, a prioridade nas creches para crianças com pais trabalhadores, o combate à “subsidiodependência”, a atualização da Lei de Finanças Regionais e o fim do cargo de Representante da República.
O candidato manifestou-se confiante numa vitória nos Açores logo na primeira volta das presidenciais e assegurou que, caso seja eleito a 18 de janeiro de 2026, não será “uma jarra de enfeitar”, expressão usada para criticar os seus antecessores. Segundo afirmou, pretende ser um Presidente com ambição para “mudar o panorama nacional” e atuar “sem medos”.
A conferência de imprensa contou também com a presença do Presidente do Chega/Açores e deputado regional, José Pacheco, dos deputados à Assembleia da República Rui Paulo Sousa e Ana Martins, e dos deputados regionais Olivéria Santos e Francisco Lima. Ventura reiterou que pretende ser um Chefe de Estado interventivo e que “não vai ter medo de defender os Açores”.
Por seu lado, José Pacheco apelou ao candidato presidencial para que não veja os Açores como “apenas um postal ilustrado”, mas como uma parte “integradora e muito importante de Portugal”. O dirigente destacou ainda a relevância estratégica do arquipélago ao nível marítimo e aéreo, bem como a necessidade de resolver problemas “gritantes”, como edifícios do Estado em degradação, a desatualização da Lei de Finanças Regionais e constrangimentos legislativos que dificultam o aumento da oferta habitacional.
Segundo a mesma nota de imprensa, André Ventura tem prevista para a tarde desta quinta-feira, às 16h00, uma arruada no centro de Ponta Delgada.
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