A Comissão Política da Ilha Terceira do CDS-PP manifestou esta segunda-feira, 24 de novembro, “a sua mais veemente revolta” contra a decisão da SATA de não reforçar a operação aérea de Natal para a Terceira, ao contrário do que acontece com todas as restantes gateways dos Açores.
No comunicado de imprensa divulgado hoje, o CDS-PP/Terceira acusa a companhia aérea de uma “gestão tendencialmente centralista”, alinhada com a visão da tutela, e considera “inadmissível” que a Terceira seja a única ilha sem qualquer voo adicional, apesar de os lugares disponíveis estarem esgotados há semanas.
Segundo o partido, “Santa Maria tem reforço. O Faial tem reforço. O Pico tem reforço. São Miguel tem reforço. A Madeira-Açores tem reforço. A Terceira, zero”. O CDS-PP afirma desconhecer “qualquer justificação técnica para esta discriminação” e exige que a SATA explique “com base em que dados estruturou esta operação de Natal”.
O comunicado critica ainda a Secretária Regional dos Transportes, Berta Cabral, acusando-a de “não nutrir pela Terceira grande simpatia” e de penalizar repetidamente os terceirenses. “A SATA não é propriedade de Berta Cabral. E os Açores são, e têm de ser sempre, muito mais do que São Miguel”, lê-se no texto.
Para os centristas terceirenses, a estratégia da companhia aérea “amputa o papel da Terceira na coesão regional” e comprova “a falência de uma visão que insiste em concentrar a mobilidade dos açorianos em São Miguel”. O CDS-PP garante que “jamais será conivente com uma SATA que exclui sistematicamente esta ilha, que desvaloriza o seu papel no arquipélago e que prejudica, sem vergonha e sem critério, os interesses dos terceirenses”.
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