
O Partido Socialista dos Açores questionou o Governo Regional sobre a ausência da ilha Terceira no reforço da operação aérea da Azores Airlines para o Natal e Ano Novo, medida que acrescenta cerca de 5.000 lugares para o arquipélago, mas que não contempla ligações diretas adicionais com Lisboa e Porto.
Segundo nota de imprensa divulgada esta sexta-feira, 21 de novembro, pelo PS/Açores, o deputado Luís Vieira Leal considera “incompreensível e injustificável” que a Terceira tenha sido excluída “num dos períodos do ano de maior mobilidade de passageiros, sobretudo estudantes e famílias deslocadas que dependem destas viagens para regressar à ilha durante a quadra festiva”.
O parlamentar sublinha que a indisponibilidade de voos diretos, com várias datas já esgotadas no final de dezembro, “mostra que existia procura suficiente para justificar reforço de oferta” e levanta dúvidas sobre os critérios que sustentaram a decisão da companhia aérea. “Não está em causa o reforço para as restantes ilhas, mas sim perceber com que critérios a Terceira ficou de fora, quando existe procura evidente e quando há milhares de terceirenses fora da ilha que planeiam regressar durante o período festivo”, acrescenta.
O PS/Açores considera essencial esclarecer se o Governo Regional, responsável pela tutela da SATA, teve conhecimento prévio da decisão e quais os fundamentos que levaram à exclusão da Terceira da programação adicional. “Pretendemos transparência. Se há reforços para umas ilhas e não para outras, queremos saber porquê, com base em que dados e se houve diálogo com a tutela e com os agentes do setor”, afirmou Luís Vieira Leal.
De acordo com a mesma nota, os socialistas entregaram um requerimento na Assembleia Legislativa Regional a questionar o Governo sobre as razões da ausência da Terceira neste reforço e sobre a disponibilidade da SATA para aumentar imediatamente o número de lugares nas ligações diretas com Lisboa e Porto durante o período festivo.
Com esta iniciativa, o PS/Açores procura garantir que os residentes da Terceira não sejam prejudicados numa época de elevada procura e mobilidade, apelando a uma resposta célere e transparente por parte do Executivo regional.
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