
O vereador do Chega na Câmara Municipal de Ponta Delgada, José Pacheco, defendeu que a Capital Portuguesa da Cultura 2026 deve dar prioridade aos agentes culturais locais, destacando o papel central de filarmónicas, grupos de teatro, folclore e coletividades informais.
A posição foi divulgada através de uma nota de imprensa emitida terça-feira, 18 de novembro, pelo partido, na sequência de uma reunião mantida entre José Pacheco e a comissária do projeto Ponta Delgada Capital Portuguesa da Cultura 2026, Katia Guerreiro. No encontro estiveram também presentes os deputados municipais eleitos pelo partido.
Segundo o comunicado, José Pacheco sublinhou “a importância de se acarinharem os artistas locais para que também possam mostrar os seus projectos”, defendendo que uma Capital da Cultura “não pode esquecer os agentes culturais que se têm mantido no terreno e que se esforçam pela sobrevivência”, entre os quais mencionou filarmónicas, grupos de teatro, folclóricos e outros grupos informais.
Da parte dos responsáveis pelo projeto, Katia Guerreiro e o diretor de comunicação, Tiago Curado de Almeida, foram apresentadas ao vereador a visão estratégica e as linhas programáticas que pretendem implementar, bem como o legado que ambicionam deixar para Ponta Delgada e para o arquipélago.
O vereador manifestou ainda preocupação com o que considera ser insuficiente visibilidade pública do evento, questionando “porque não está ainda mais visível toda a comunicação e informação deste evento que terá uma programação anual em várias áreas culturais”.
No que toca ao modelo de acesso aos espetáculos, José Pacheco mostrou concordância com a intenção de garantir bilhetes a preços acessíveis – e vários eventos gratuitos – afirmando que “é isso que o Chega defende. Nem que seja um euro, deve ser pago para que se valorizem os espectáculos e os artistas”.
O comunicado refere ainda que o vereador defendeu a abertura a parcerias privadas, sustentando que empresas nacionais e regionais deveriam poder assumir compromissos de apoio ao evento, contribuindo para o seu sucesso e sustentabilidade.
A reunião, segundo o Chega Açores, teve como objetivo assegurar que o processo de preparação da Capital Portuguesa da Cultura 2026 incorpora as preocupações dos agentes locais e valoriza o trabalho cultural desenvolvido ao longo dos anos no concelho.
© CH/A | Foto: CH/A | PE
