PEDRO NASCIMENTO CABRAL PROMETE “ESTABILIDADE, RIGOR E PROXIMIDADE” NO NOVO MANDATO EM PONTA DELGADA

O presidente reeleito da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Pedro Nascimento Cabral, garantiu que o mandato 2025-2029 será marcado pela continuidade da estabilidade, do rigor e da proximidade com os cidadãos e instituições do concelho, reafirmando o compromisso com a transparência, a eficácia e a justiça social na gestão autárquica.

De acordo com uma nota de imprensa divulgada esta terça-feira, 4 de novembro, pela Câmara Municipal de Ponta Delgada, Pedro Nascimento Cabral sublinhou que o executivo camarário continuará a pautar-se por uma “missão de servir Ponta Delgada”, assegurando que o município permanecerá “um pilar de estabilidade, de proximidade e de confiança com todos os cidadãos, atuando sempre com rigor, transparência e sentido de missão”.

O autarca, reeleito nas eleições autárquicas de 12 de outubro, falava na cerimónia de instalação dos órgãos municipais, que decorreu no Coliseu Micaelense. Na ocasião, destacou que os próximos quatro anos serão norteados pelo “compromisso com os cidadãos, transparência na gestão, eficácia na execução e justiça social nas decisões”.

Pedro Nascimento Cabral, que lidera um executivo que integra ainda Pedro Furtado e Cristina Canto Tavares, afirmou que a equipa se distingue pela “integridade” e pela “verdadeira missão de serviço público”, sustentando um “projeto político inclusivo e estratégico” que pretende garantir o desenvolvimento “justo e equitativo” das 24 freguesias do concelho.

O presidente anunciou a renovação dos contratos interadministrativos e a manutenção da transferência recorde de três milhões de euros para as juntas de freguesia, reforçando a aposta na proximidade como “a primeira forma de concretizar políticas efetivamente eficientes”.

Entre as prioridades do novo mandato, Pedro Nascimento Cabral destacou a Habitação, com a criação de 200 novas soluções habitacionais, além das 102 atualmente em construção. Segundo o autarca, “serão desenvolvidos todos os procedimentos para apresentar cerca de 200 soluções habitacionais”, algumas das quais fora do âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

No plano económico, a Câmara continuará a seguir uma “estratégia fiscal equilibrada, justa e promotora do investimento”, mantendo uma “carga fiscal municipal reduzida” que, juntamente com programas como o REVIVA, “permite disponibilizar cerca de 8 milhões de euros por ano na economia local, sem comprometer a sustentabilidade financeira do Município”.

A segurança e a mobilidade urbana continuarão também a ser eixos estratégicos. O autarca anunciou a intenção de dotar a Polícia Municipal de armas elétricas e de instalar câmaras de videovigilância nos parques de estacionamento públicos. No domínio da mobilidade, referiu o alargamento da rede de minibus às freguesias de Relva, Arrifes, Fajã de Baixo, Fajã de Cima e, sazonalmente, às zonas balneares de São Roque e Livramento, bem como a segunda fase do parque de estacionamento da Avenida Infante D. Henrique, com capacidade para 300 viaturas.

Pedro Nascimento Cabral reafirmou ainda o compromisso com a criação de uma central de camionagem e parque de estacionamento nos terrenos da antiga Sinaga, como “forma eficaz de garantir uma mobilidade sustentável e racional”.

A Educação foi apontada como “pilar fundamental” do mandato, com um investimento de 14 milhões de euros na construção de quatro novas escolas na Fajã de Cima, Capelas, São Vicente Ferreira e Fenais da Luz. O Desporto também merecerá atenção, com a construção de um novo campo de futebol e de um pavilhão multiusos.

Em 2026, Ponta Delgada será Capital Portuguesa da Cultura, ocasião que o presidente considera uma “oportunidade para afirmar e divulgar o trabalho dos agentes culturais das 24 freguesias, projetando a identidade e a criatividade do concelho”. Nesse âmbito, o autarca prometeu “priorizar uma política verdadeiramente democrática no acesso à cultura”, com destaque para o Coliseu Micaelense.

Na cerimónia tomaram igualmente posse os vereadores e os deputados municipais eleitos a 12 de outubro, bem como os presidentes de junta que assumem mandato por inerência.

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