
As associações de juventude inscritas no Registo Açoriano de Associações Juvenis vão dispor, em 2026, de um montante global de 170 mil euros para concretização dos seus planos de atividades, segundo anunciou esta segunda-feira, 27 de outubro de 2025, a Secretaria Regional da Juventude, Habitação e Emprego. A informação consta de nota de imprensa daquele departamento governamental.
De acordo com o despacho da Secretária Regional, Maria João Carreiro, já publicado em Jornal Oficial, o valor agora definido representa “um reforço de 20 mil euros em relação ao montante aprovado para o ano em curso”, no âmbito do Programa de Apoio aos Planos de Atividades do Sistema de Incentivos ao Desenvolvimento da Atividade Associativa Jovem (SIDAAJ).
As candidaturas devem ser submetidas através de formulário eletrónico disponível no portal juventude.azores.gov.pt: entre 1 de novembro e 15 de dezembro para associações juvenis e entre 1 de novembro e 15 de janeiro de 2026 para associações de estudantes.
Maria João Carreiro defende que o financiamento reforçado “amplia as condições materiais e os recursos para que cada associação juvenil possa realizar mais, com mais qualidade e com ainda mais impacto”. A governante reafirma o compromisso do Governo Regional com “o fortalecimento do movimento associativo juvenil”, destacando o seu papel na “defesa e afirmação dos interesses dos jovens” e na capacitação para uma “cidadania ativa e construtiva”.
A publicação do despacho segue-se à realização do InterAj – Oficina de Capacitação das Associações Juvenis, que decorreu de 24 a 26 de outubro, na ilha do Faial, reunindo mais de 50 dirigentes e representantes associativos. O encontro, promovido pela Direção Regional da Juventude, teve como tema central a “Liderança Associativa e Sustentabilidade”, com workshops sobre gestão administrativa e financeira, estratégias de liderança e inovação no associativismo.
O novo SIDAAJ, regulamentado em 2023 pelo Governo de coligação PSD/CDS-PP/PPM, integra um conjunto mais alargado de apoios, incluindo mais despesas elegíveis, mais tempo para candidaturas, financiamento de projetos co-organizados por várias associações e a possibilidade de apoio bianual a iniciativas com dois anos de duração.
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