SALÁRIOS NOS AÇORES COM AUMENTO REAL DE 11%, DESTACA BOLIEIRO

O presidente do PSD/Açores, José Manuel Bolieiro, afirmou que as medidas implementadas pelo Governo Regional da Coligação PSD/CDS/PPM permitiram um aumento real dos salários na Região Autónoma dos Açores de cerca de 11% nos últimos anos. As declarações constam de uma nota de imprensa divulgada este domingo, 26 de outubro de 2025, pelo Gabinete de Imprensa do PSD/Açores.

Na sessão de encerramento do X Congresso dos TSD/Açores — onde Joaquim Machado foi reconduzido como presidente da estrutura — Bolieiro destacou que “ao nível da remuneração bruta base mensal média, esta passou de 923 euros, em dezembro de 2019, para 1165 euros, por referência a dezembro de 2024”. O líder social-democrata sublinhou que tal representa “um crescimento nominal de 26% e um aumento real de 11%, já descontado o efeito da inflação”.

No balanço apresentado, o presidente do PSD/Açores referiu que o número de formandos em qualificação profissional “cresceu 22% entre 2019 e o presente ano”, salientando igualmente o crescimento da população ativa em 8%. “Estamos na economia e no mundo laboral como nunca nos Açores, em matéria de empregabilidade e população ativa”, afirmou, acrescentando que “a criação de riqueza combate a pobreza”.

Bolieiro indicou ainda que o arquipélago regista atualmente “121.500 pessoas empregadas, o mais elevado de sempre”, enquanto a taxa de desemprego se situa nos 3,9%, “a mais baixa desde 2001”.

O líder social-democrata apontou também a redução significativa do número de jovens sem emprego, escola ou formação: “em 2020, estavam na ordem dos 20,2%, estando agora esse número nos 11,5%, o que é revelador de um novo paradigma que se instalou na Região”.

No setor do turismo, Bolieiro destacou o aumento das receitas, que “passaram de 104,5 milhões de euros, em 2019, para 181,1 milhões de euros em 2024, o correspondente a um acréscimo de 80%”. A redução do diferencial fiscal de 30% nos impostos regionais, disse, permitiu criar “um ecossistema de confiança no investimento e na economia”. Apesar dessa redução, “a cobrança de IRC aumentou de 41,9 milhões de euros, em 2019, para 54,8 milhões de euros”, traduzindo-se num “crescimento de 31%”.

Bolieiro concluiu reafirmando apoio “sem reservas” ao caderno reivindicativo apresentado pelos TSD/Açores, comprometendo-se com a sua concretização “em iniciativas legislativas e regulamentares”.

Também Joaquim Machado, reeleito para um novo mandato, elogiou os resultados obtidos pela governação de Bolieiro nas áreas do emprego e economia. “Só por miopia política ou exercício primário de oposição é possível ignorar quanto tem sido feito, e bem feito”, afirmou.

O dirigente sindical alertou, contudo, para novos desafios, nomeadamente a falta de mão-de-obra em alguns setores e a necessidade de adaptação às mudanças tecnológicas. “O avanço tecnológico não pode significar retrocesso social”, defendeu, assumindo como prioridade a formação, a inclusão e o reforço do diálogo social na revisão do Código do Trabalho.

Machado concluiu garantindo que os TSD/Açores continuarão a trabalhar “com coragem, com seriedade e com espírito de missão — para construir um mercado de trabalho mais justo, inclusivo e preparado para o futuro”.

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