GOVERNO DOS AÇORES MANIFESTA PESAR PELA MORTE DE ÁLVARO LABORINHO LÚCIO

O Presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, expressou esta quinta-feira, em nome do Executivo açoriano, “profundo pesar” pelo falecimento de Álvaro Laborinho Lúcio, antigo Ministro da Justiça e ex-Ministro da República para a Região Autónoma dos Açores. A informação consta de uma nota de pesar divulgada pela Presidência do Governo Regional.

Na nota oficial, José Manuel Bolieiro recorda Álvaro Laborinho Lúcio como uma “figura de raro equilíbrio entre o saber e a humanidade”, destacando o seu “legado notável na justiça, na educação e na valorização da cidadania”. O Presidente do Governo dos Açores sublinha que Laborinho Lúcio “dedicou a sua vida” a causas que considerava “pilares essenciais de uma sociedade livre e democrática”.

Álvaro Laborinho Lúcio exerceu, entre 2003 e 2006, o cargo de Ministro da República para a Região Autónoma dos Açores, cargo que, segundo a mesma nota, desempenhou “com elevado sentido institucional e profundo respeito pelas instâncias de governo próprio”. O Governo Regional recorda-o como “um homem de diálogo, atento às pessoas e às realidades de cada ilha, amigo da Autonomia e da cidadania açoriana”.

A Presidência do Governo descreve ainda o antigo magistrado e professor como “um amigo dos Açores e um açoriano de coração”, sublinhando o seu “trato afável, espírito culto e inteligência serena”. “Recordá-lo é celebrar um humanista que acreditava no poder da palavra, na força da justiça e no valor da participação cívica como instrumentos de progresso coletivo”, lê-se na nota.

O Governo dos Açores associa-se “à dor da família, dos amigos e de todos quantos, em Portugal e nos Açores, lamentam a perda de uma personalidade distinta”, cuja memória, acrescenta, “permanecerá como exemplo de integridade, sabedoria e compromisso com o bem comum”.

Álvaro José Brilhante Laborinho Lúcio faleceu na madrugada desta quinta-feira, 23 de outubro de 2025, aos 83 anos, na Nazaré, localidade onde nasceu em 1 de dezembro de 1941. Além de Ministro da Justiça e da República para os Açores, foi juiz, procurador-geral adjunto, académico e autor de várias obras jurídicas e literárias, sendo amplamente reconhecido como uma das personalidades mais influentes da justiça portuguesa contemporânea.

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