
A candidata do Chega (CH) à Câmara Municipal da Lagoa, Olivéria Santos, defendeu esta quarta-feira que o concelho precisa de “limpeza e coragem política”, acusando a autarquia de falta de transparência e de práticas de compadrio.
Em ação de campanha no Rosário, acompanhada por vários candidatos locais e pelo presidente do CH/Açores, José Pacheco, Olivéria Santos contactou com a população e ouviu críticas relacionadas com os ajustes diretos da autarquia.
De acordo com a nota de imprensa divulgada pelo partido, os moradores manifestaram preocupação com a alegada falta de transparência na gestão municipal, considerando que “as promessas e as obras à pressa têm sempre dono e destinatário certo”.
Para além das denúncias de alegados favorecimentos, a habitação foi outro dos temas destacados durante a visita. Segundo a nota, os populares relataram dificuldades de acesso a casas municipais, listas de espera prolongadas e ausência de critérios claros na atribuição dos apoios. “Jovens casais sem alternativa, famílias em lista de espera há anos, casas municipais entregues sem critérios claros. Tudo isto num concelho onde o dinheiro público parece circular bem, mas só para alguns”, referiu a candidata.
Olivéria Santos garantiu que o Chega pretende inverter esta situação: “A Lagoa precisa de limpeza e coragem política. Não basta mudar de rostos, é preciso mudar o sistema que alimenta os mesmos de sempre”, afirmou, defendendo que a sua candidatura trará mais transparência à gestão da autarquia.
As eleições autárquicas estão marcadas para o próximo domingo, 12 de outubro, e contam com cinco candidatos à presidência da Câmara Municipal da Lagoa. Para além de Olivéria Santos, que encabeça a lista do Chega (CH), apresentam-se a votos Frederico Sousa, pelo Partido Socialista (PS), Rúben Cabral, pelo Partido Social Democrata (PSD), Orlando Guerreiro, pelo Bloco de Esquerda (BE), e Acácio Vicente, pela Coligação Democrática Unitária (CDU).
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