
O líder do PS/Açores, Francisco César, afirmou esta quarta-feira que Isabel Almeida Rodrigues, candidata da coligação Unidos por Ponta Delgada, representa “a mudança tranquila, dialogante e determinada” de que o concelho necessita após 32 anos de governação social-democrata.
O líder do Partido Socialista dos Açores, Francisco César, destacou esta quarta-feira, 8 de outubro, o perfil da candidata da coligação Unidos por Ponta Delgada (PS, BE, PAN e Livre), Isabel Almeida Rodrigues, apresentando-a como a alternativa necessária ao ciclo governativo do PSD na autarquia.
Segundo a nota de imprensa divulgada pelo PS/Açores, Francisco César elogiou a candidata pela sua “experiência” e pela forma de estar em política, sublinhando que é “alguém que não é arrogante, que não tem outro propósito a não ser o serviço público e o serviço à sua comunidade”.
No jantar-comício da coligação, o líder socialista frisou que Isabel Almeida Rodrigues “ouve antes de decidir” e que pretende ser uma presidente de Câmara “que vai servir todos os cidadãos do concelho”, em contraponto ao atual executivo social-democrata, que acusou de “tomar decisões de cima para baixo, sem ouvir as pessoas e sem falar com todos”.
Para Francisco César, “Ponta Delgada está estagnada e precisa de quem saiba ouvir e construir consensos”. Nesse sentido, assegurou que a coligação Unidos por Ponta Delgada não é “contra ninguém”, mas sim “um projeto para resolver problemas concretos” e recuperar a capacidade de diálogo e concretização.
Entre as críticas dirigidas à governação municipal, o dirigente socialista apontou falhas na habitação e na mobilidade. “Esta Câmara teve acesso a fundos comunitários como nenhuma outra para investir em habitação. Tinham a possibilidade de construir cerca de 102 habitações, mas conseguiram entregar apenas três”, afirmou, acrescentando que a gestão social-democrata demonstra “falta de competência” e uma “desconexão com as necessidades da população”.
Francisco César referiu ainda problemas “na falta de transportes” e na ausência de respostas adequadas em áreas como a segurança e a toxicodependência. “Com Isabel Rodrigues, teremos um sistema de mobilidade que funcione e uma abordagem mais humana para a questão da segurança”, garantiu.
O líder do PS/Açores terminou apelando ao “voto útil” no próximo domingo, defendendo que apenas existem duas alternativas: “ou apostamos numa mudança tranquila, que assenta o seu processo de decisão em ouvir e dialogar, mas também em decidir e concretizar; ou então mantemos tudo como está, com a arrogância de quem tudo sabe”.
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