A passagem do ciclone tropical Gabrielle pelos Açores provocou 255 ocorrências, sobretudo quedas de árvores, colapso de estruturas e danos em coberturas, mas não causou vítimas nem feridos, informou esta sexta-feira o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA).

O SRPCBA informou, em nota de imprensa divulgada esta sexta-feira, que o arquipélago contabilizou um total de 255 ocorrências, sobretudo relacionadas com a queda de árvores, colapso de estruturas e danos em coberturas. No seguimento da intempérie, 16 pessoas foram realojadas nas ilhas Terceira, São Jorge, Pico, Faial e Graciosa.
Apesar dos danos materiais, não houve registo de vítimas ou feridos. A Proteção Civil sublinha que, após avaliação da situação, “não se justifica a continuidade de medidas especiais para a coordenação técnica e operacional dos meios e entidades envolvidas”, motivo pelo qual foi determinada a desativação do Plano Regional de Emergência e de Proteção Civil dos Açores (PREPCA) a partir das 17h00 de ontem.
A nota acrescenta ainda que o Despacho n.º 2121-A/2025, emitido a 24 de setembro pelo Presidente do Governo Regional, e que determinava o encerramento dos serviços e organismos públicos nas ilhas dos Grupos Ocidental e Central, cessou a sua vigência às 18h00 de ontem.
Num registo de reconhecimento público, o Governo dos Açores e o SRPCBA agradeceram “o extraordinário comportamento das populações afetadas”, bem como o empenho demonstrado por todos os agentes de proteção civil, entidades governamentais, Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), e demais instituições envolvidas na resposta à passagem do ciclone Gabrielle.
A Proteção Civil destacou também “o compromisso, envolvimento e zelo” dos presidentes de câmara municipal, enquanto responsáveis máximos da proteção civil a nível local, e enalteceu o papel dos órgãos de comunicação social, “que, com coragem, rigor e dedicação, contribuíram decisivamente para a correta informação às populações”.
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