SERVIÇO DE APOIO AO DOENTE DESLOCADO REALIZOU MAIS DE TRÊS MIL INTERVENÇÕES NO PRIMEIRO SEMESTRE

O Serviço de Apoio ao Doente Deslocado (SADD) prestou apoio a 421 doentes do Serviço Regional de Saúde que se deslocaram a Lisboa no primeiro semestre deste ano, assegurando mais de três mil intervenções, revelou esta segunda-feira, 22 de setembro, a Secretaria Regional da Saúde e Segurança Social.

De acordo com a nota de imprensa, o serviço apoiou ainda mais de 600 utentes e respetivos acompanhantes através do transporte disponibilizado, contribuindo para garantir “equidade social” e um acompanhamento “digno, próximo e seguro”.

A Secretária Regional da tutela, Mónica Seidi, destacou o trabalho da equipa coordenada por Catarina Silva, sublinhando que o SADD “é indispensável para a humanização e continuidade dos cuidados de saúde aos doentes deslocados”.

A maioria das intervenções esteve associada ao processamento de diárias e ao Complemento Especial para o Doente Oncológico (CEDO), num valor global superior a 300 mil euros.

Para além do apoio administrativo, o SADD assegura também respostas de natureza social, técnica e humana. “O SADD é muito mais que um serviço administrativo, é um instrumento social, técnico e humano que oferece respostas adequadas às necessidades clínicas, sociais e emocionais”, afirmou a governante, citada na mesma nota.

Mónica Seidi acrescentou ainda que o Governo Regional está a desenvolver novos protocolos de alojamento, reconhecendo que esta continua a ser uma dificuldade para muitos utentes. Um dos exemplos apontados foi o acordo celebrado no início deste ano para alojamento na Rua dos Anjos, em Lisboa, que já permitiu acolher mais de 120 doentes e acompanhantes.

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