O deputado do Chega/Açores, Francisco Lima, visitou a Escola Básica e Integrada dos Biscoitos para avaliar no local as condições do edifício, que descreveu como estando em “estado avançado de degradação”, anunciando que o partido vai apresentar um requerimento parlamentar para exigir soluções imediatas.

Em nota de imprensa divulgada esta segunda-feira, 22 de setembro, o Chega/Açores (CH/Açores) dá conta da deslocação do deputado regional Francisco Lima à Escola Básica e Integrada dos Biscoitos, no concelho da Praia da Vitória, após diversas denúncias feitas por professores e encarregados de educação através de queixas e abaixo-assinados.
Antes da visita, o parlamentar reuniu-se com o Conselho Executivo do estabelecimento de ensino, que manifestou preocupações relativas à “falta de segurança para alunos, professores e restante comunidade escolar”. Segundo a nota de imprensa, foi ainda recordado que, apesar de em 2023 ter sido lançado um concurso para obras de requalificação, este ficou deserto e não houve desde então nova abertura de candidaturas.
Durante a deslocação, Francisco Lima percorreu o interior e o exterior do edifício, verificando que, “em vários pontos, já foi necessário isolar áreas por questões de segurança”. O deputado considerou a situação uma “vergonha absoluta, digna de um país do terceiro mundo”, acrescentando que os problemas “arrastam-se há décadas sem solução”.
O representante do Chega criticou ainda a “ausência de ação” do atual Governo Regional e classificou como “arrogância ou incompetência pura e dura” o facto de o diretor regional da tutela “nunca ter visitado a escola”. Em tom crítico, afirmou que “em vez de gastar recursos com assessores para atacar deputados do Chega nas redes sociais e jornais, seria mais útil colocá-los a trabalhar para resolver problemas reais das nossas escolas”.
Na mesma nota, o partido anunciou que vai avançar com um requerimento no parlamento açoriano, exigindo garantias quanto à segurança do edifício e pressionando o Executivo a promover “um levantamento técnico rigoroso”, a assegurar “condições mínimas de segurança” e a lançar “com carácter de urgência, um novo concurso” para a requalificação.
Francisco Lima reforçou que considera “inconcebível” que, “numa região onde metade do orçamento é destinado à Educação e à Saúde, existam estabelecimentos de ensino em condições de degradação tão graves, colocando em risco alunos e profissionais”.
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