PIB DOS AÇORES PODERÁ ULTRAPASSAR 6 MIL MILHÕES DE EUROS ATÉ FINAL DO ANO

O Secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, Paulo Estêvão, afirmou esta quarta-feira, 10 de setembro, que a economia açoriana vive “um crescimento de tão grande dimensão” como nunca antes registado, prevendo que o Produto Interno Bruto (PIB) da Região ultrapasse os 6.000 milhões de euros até ao final de 2025.

De acordo com uma nota de imprensa divulgada pela Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, Paulo Estêvão sublinhou que “no final deste ano, o PIB dos Açores superará os 6.000 milhões de euros”, contrastando com os 3.546 milhões registados em 2012, “no início dos dois governos de Vasco Cordeiro”. O governante comparou ainda o crescimento atual com o dos executivos socialistas, liderados por Vasco Cordeiro, lembrando que “nos últimos oito anos de Governos do PS, o PIB dos Açores cresceu uns raquíticos 450 milhões de euros”, enquanto nos últimos cinco anos a evolução superou os 2.000 milhões.

O Secretário Regional falava durante uma intervenção na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na Horta, onde atribuiu os resultados às medidas da coligação PSD/CDS-PP/PPM. “Diminuíram-se os impostos e, mesmo assim, aumentaram-se enormemente os apoios sociais e requalificaram-se as carreiras profissionais. Tudo isso fez aumentar o consumo e contribuiu para aquecer ainda mais a economia açoriana”, declarou, acrescentando que, no espaço de duas legislaturas, “o PIB dos Açores, a riqueza produzida pela Região, terá duplicado”.

Apesar do otimismo, Paulo Estêvão reconheceu fragilidades, nomeadamente nos pagamentos em atraso. “Existem atrasos nos pagamentos da Região? Sim, existem. É um problema que temos de resolver e já o estamos a fazer. Na saúde, por exemplo. Mas em todas as outras áreas, é vital colocar os pagamentos em dia. Esse é o nosso foco e o nosso compromisso. E vamos conseguir”, garantiu.

O governante reforçou a intenção de manter impostos baixos, continuar a valorizar carreiras e aumentar apoios sociais, assegurando que a estratégia passa por “apostar no crescimento das receitas através do crescimento económico e afinar o esforço orçamental”.

Para Paulo Estêvão, será igualmente necessário criar “mais disponibilidade de tesouraria”, comprimindo despesas que não comprometam o rendimento das famílias, os apoios sociais e a dinâmica económica da Região. “Quem está à beira de duplicar o PIB em apenas duas legislaturas pode comprometer-se com isso. Não é impossível e nós já conseguimos fazer o que quase todos consideravam impossível”, concluiu.

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