QUAL O MAIS SÉRIO?

A seriedade não se mede apenas pelas palavras bonitas ou pela aparência do momento… Essa deve ser medida pelas atitudes do passado como referência para o presente e, só assim, acreditada como boa perspetiva para o futuro.

Há vários anos atrás, andei por diversos stands de automóveis, procurando um que substitui-se o que tinha já velhinho, mas que ao mesmo tempo me oferecesse garantia de qualidade e de muitos anos de vida! Todos os vendedores me disseram mais ao menos a mesma coisa: Vai bem servido com esta viatura, nunca teve acidente, tem algum andamento, mas de motor está impecável.

Não me fiando só na palavra dos diversos vendedores, fui perguntar ao meu mecânico de confiança em qual deles devia confiar. A resposta foi objetiva: Dos três que me aponta, o mais sério nos seus negócios é sicrano… Todo o seu histórico é de pessoa séria, conhecedora na matéria e incapaz de enganar propositadamente seja quem for.

Foi portanto com aquele recomendado e, com provas dadas de seriedade que acabei fazendo o negócio.

Esta experiência levou-me a pensar de que, em outras situações da nossa vida que envolvessem escolhas, poderia servir de referência.

Inclusive na procura da pessoa mais certa para conduzir os destinos da nossa Freguesia ou do nosso Concelho. Pessoas essas que devido à relação de proximidade entre as duas partes, (dirigente e munícipe) devem ser referenciadas como capazes de ouvir os seus eleitores, possuidoras da competência, resilientes na sua missão e sobretudo portadoras da simplicidade e do humanismo, que se requer na ligação com o cargo que se dirige.

Abracei com convicção a Social Democracia em 1974. Ao longo dos anos foram dando cabo dela! Se a procuro mas não a encontro, só me resta aceitar e escolher onde estiver mais próxima… Mesmo assim, fazer como fiz com o vendedor do automóvel: Escolher de todos o que me inspirar mais confiança. Por outras palavras, o que for MAIS SÉRIO!

Fernando Mendonça

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