
Mais de três anos após a entrada em vigor do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), as candidaturas continuam sem estar abertas na Região, situação que o Chega classifica como um “escândalo político e económico”. A denúncia foi feita pela deputada do partido na Assembleia da República, Ana Martins, e consta de uma nota de imprensa divulgada na última semana.
Segundo o Chega, este atraso está a provocar “consequências devastadoras” no setor agrícola açoriano, entre as quais investimentos parados, agricultores sem apoios, perda de competitividade em relação ao continente e a outras regiões da União Europeia, além do “descrédito das instituições políticas junto da comunidade agrícola”.
“Os agricultores açorianos estão a ser vítimas de incompetência e má gestão política. Exigimos a abertura imediata das candidaturas e medidas compensatórias pelos prejuízos já causados”, afirmou a parlamentar do Chega, citada no comunicado.
Ana Martins acusou ainda o Governo da República e a tutela regional de “inércia e má gestão política”, sublinhando que enquanto em várias regiões do país e da Europa os projetos já avançam, “os agricultores açorianos continuam bloqueados”.
No seguimento da denúncia, o Chega informou ter entregue um requerimento ao Governo da República, com perguntas concretas sobre o bloqueio do PEPAC nos Açores. O partido reafirmou também o seu compromisso em lutar para que os agricultores da Região possam, finalmente, aceder aos apoios comunitários que lhes são destinados.
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