O Rancho Folclórico de Macieira da Lixa-Felgueiras vai atuar em Angra do Heroísmo no próximo dia 20 de setembro, pelas 20h00, a convite da Câmara Municipal. O anúncio foi feito esta quarta-feira, 27 de agosto, pelo presidente do grupo, António Bessa Carvalho, em informação enviada por e-mail às redações.

Segundo o dirigente, esta será a segunda presença do rancho nos Açores, depois da participação na Semana do Mar, no Faial, e o objetivo passa por levar a cultura popular do Entre-Douro e Minho a todas as ilhas. “Acho importantíssimo que os Viras e os Malhões se apresentem nas Ilhas, mas também o continente necessita de ver as Chamarritas”, sublinha António Bessa Carvalho, lamentando que o folclore em Portugal seja “confinado aos meses de julho e agosto, quando devia estar ao serviço 12 meses por ano”.

O presidente do rancho chamou ainda a atenção para as dificuldades de mobilidade dos grupos folclóricos continentais em comparação com os dos arquipélagos. “Os grupos dos Açores e da Madeira conseguem viajar em grupo pelo preço local e nós, continentais, duzentos e noventa e cinco euros por pessoa. Pena não funcionar como o futebol profissional”, observou. Por essa razão, em vez de 30 elementos, a deslocação a Angra contará com 23 integrantes, incluindo quatro pares e a tocata sem repetição de instrumentos.

Fundado em 1984, o Rancho Folclórico de Macieira da Lixa é membro da Federação do Folclore Português e detentor do estatuto de Utilidade Pública. Ao longo da sua história, soma atuações em vários países europeus, incluindo França, Bélgica, Suíça, Reino Unido, Itália e Espanha, bem como presença em eventos de destaque, como no Parlamento Europeu, na Assembleia da República e numa audiência com o Papa Francisco, no Vaticano. Em 2024, foi finalista dos Prémios Excelência Turismo na FITUR Madrid, sendo o único representante de Portugal.

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