ESCUTISMO NOS AÇORES CELEBRA 100 ANOS COM PROGRAMA COMEMORATIVO NA ILHA TERCEIRA

O Corpo Nacional de Escutas (CNE) assinala este ano o centenário do escutismo na Região Autónoma dos Açores, sob o lema “Cem anos a construir a esperança”, com um programa comemorativo de quatro dias na ilha Terceira, entre 22 e 25 de agosto, que reunirá escuteiros de todo o arquipélago.

De acordo com nota de imprensa enviada esta quinta-feira, 14 de agosto, pela Junta Regional dos Açores do Corpo Nacional de Escutas, o marco histórico coincide com o Jubileu do CNE, sendo celebrado com um conjunto de iniciativas culturais, desportivas e espirituais que pretendem reforçar a identidade, missão e compromisso do movimento escutista.

O escutismo chegou aos Açores a 25 de agosto de 1925, iniciando um percurso de serviço à comunidade, de formação de jovens e de promoção de valores humanos e cívicos. Cem anos depois, o CNE mantém-se ativo em oito das nove ilhas do arquipélago, contando com 70 agrupamentos e 3 184 crianças e jovens, o que torna a região a quarta do país em número de agrupamentos.

As comemorações arrancam a 22 de agosto e estendem-se até ao dia 25, com destaque para o lançamento de um selo comemorativo e para uma cerimónia evocativa na data exata do centenário, que contará com diversas entidades oficiais e representantes de todos os núcleos e agrupamentos. Entre as atividades previstas, incluem-se jogos, momentos de reflexão e oração, bem como um desfile até à Igreja da Sé, onde será celebrada, no dia 24, às 11h00, uma missa aberta à comunidade.

O movimento escutista açoriano, ao longo do último século, tem sido uma “verdadeira escola de vida para milhares de jovens”, formando cidadãos ativos, solidários e conscientes da importância da preservação ambiental, salienta a mesma nota de imprensa. Através da educação não formal, do trabalho em equipa e da vida ao ar livre, o CNE nos Açores mantém-se fiel aos princípios do fundador, Robert Baden-Powell, e aos valores cristãos que inspiram a sua ação.

Segundo a Junta Regional, estas comemorações pretendem não apenas homenagear o passado, mas também “renovar o compromisso com as novas gerações”, reforçando o papel do escutismo como agente de coesão social e de desenvolvimento humano nas comunidades onde está presente.

© JRA-CNA | Imagem: JRA-CNE | PE