
O Vice-Presidente do Governo Regional dos Açores, Artur Lima, foi eleito por unanimidade Vice-Presidente para a área da Energia da Comissão das Regiões Periféricas Marítimas (CRPM), assumindo oficialmente funções na passada sexta-feira, 4 de julho, durante a reunião do Bureau Político da organização, que decorre na cidade de Haia, nos Países Baixos.
De acordo com a nota de imprensa divulgada pela Vice-Presidência do Governo Regional, Artur Lima passará a desempenhar um papel “estruturante” na CRPM, liderando os debates políticos em torno do setor energético. Caber-lhe-á ainda fornecer orientações estratégicas, promover o intercâmbio de boas práticas entre os membros da organização e representar a CRPM em instituições e eventos de alto nível relacionados com a energia.
“É com muita honra e sentido de responsabilidade que assumo este papel na CRPM, num momento em que as questões energéticas estão cada vez mais presentes nas discussões políticas, e no que se pretende para o futuro da Europa”, afirmou o Vice-Presidente, citado na nota oficial.
Na sua intervenção, Artur Lima destacou o papel dos Açores na discussão de temas centrais como o hidrogénio, as energias renováveis e a integração de sistemas energéticos, sublinhando que a Região Autónoma se posiciona “num fórum decisivo para a construção de políticas a nível da União Europeia”.
Para o governante, esta nomeação representa também “mais uma oportunidade para, nos meios próprios, transmitir, quer o conhecimento existente e as prioridades da Região, quer as expectativas e especificidades da ultraperiferia”.
A CRPM é uma organização europeia que congrega mais de 150 regiões de 24 países, representando cerca de 200 milhões de cidadãos. Atua como plataforma de concertação política e técnica, promovendo o desenvolvimento territorial coeso e sustentável, com intervenção em áreas como coesão, assuntos marítimos, energia, transportes, alterações climáticas e governação europeia.
Com a eleição de Artur Lima para a Vice-Presidência da Energia, os Açores reforçam a sua presença e influência nos centros de decisão europeus em matérias estratégicas para o futuro da Região e das regiões periféricas e marítimas do continente.
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