A Câmara Municipal do Corvo vai avançar com uma intervenção de consolidação da zona costeira onde está instalada a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), com o objetivo de mitigar riscos de derrocada que ameaçam a infraestrutura. O concurso público para a empreitada foi publicado quinta-feira, 26 de junho, em Diário da República, com um preço base de 498.925,66 euros e um prazo de execução de 10 meses.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da autarquia, José Manuel Silva, explicou que “a intervenção visa garantir a estabilidade da zona costeira onde está localizada a ETAR, reduzindo o risco de derrocadas”. Segundo o autarca, trata-se de uma área “muito fustigada pelo mau tempo”, já a evidenciar “alguma fragilidade”.

A obra é cofinanciada pelo Programa Operacional (PO), conforme indicado pelo edil, e insere-se nas prioridades definidas pelo município no orçamento para 2025. José Manuel Silva sublinhou que a ETAR representa uma infraestrutura “extremamente importante” para a ilha, sendo fundamental garantir a sua proteção e funcionalidade.

A intervenção incidirá, em particular, sobre os muros de suporte da ETAR, que, de acordo com o presidente da câmara, “já evidenciam sinais de fragilidade devido à exposição prolongada ao mau tempo”.

Situada no grupo Ocidental do arquipélago dos Açores, a ilha do Corvo é a mais pequena da região, com uma população residente de cerca de 400 pessoas. Esta intervenção pretende reforçar a resiliência de uma das principais infraestruturas da ilha, num território particularmente vulnerável à erosão costeira e às intempéries.

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