
O Instituto Açoriano de Cultura (IAC) assinala sete décadas de existência com a exposição “70xArte: fragmentos de uma coleção”, patente ao público até 18 de setembro na sua sede, em Angra do Heroísmo. A informação foi avançada esta segunda-feira, 23 de junho de 2025, através de uma nota informativa divulgada pelo próprio Instituto, e a mostra insere-se também no programa das Sanjoaninas 2025.
A exposição reúne uma seleção de 70 obras de arte de autores portugueses contemporâneos, numa homenagem ao percurso artístico que o IAC tem promovido ao longo dos seus 70 anos de atividade. Entre as peças expostas encontram-se serigrafias, litografias, fotografias, pinturas e técnicas mistas, refletindo a diversidade da coleção construída ao longo de décadas.
Segundo a nota do IAC, o acervo artístico apresentado inclui obras de artistas como Paula Rego, Graça Morais, José de Guimarães, Querubim Lapa, Cruzeiro Seixas, Rogério Ribeiro, Fernando Lanhas, entre muitos outros, destacando-se pela sua riqueza e valor patrimonial.
Com curadoria de João Mateus Gomes e montagem a cargo de Sónia Dias, José Soeiro, José Lello e Rodrigo Gil, a exposição é também uma celebração da generosidade dos artistas que, ao longo dos anos, contribuíram para o crescimento da coleção do Instituto.
Paralelamente, e ainda no âmbito das comemorações, o IAC mantém patente até 3 de julho, na Academia de Juventude e das Artes da Ilha Terceira, na Praia da Vitória, a exposição fotográfica “Baleeiro: o rochedo do mar”, da autoria do fotógrafo Jorge Barros, composta por 15 imagens que documentam o património baleeiro açoriano.
A programação comemorativa do IAC pretende sublinhar a importância da preservação e divulgação da cultura açoriana, reforçando o seu papel como agente ativo na valorização das artes e da identidade regional.
© IAC | Foto: Paulo Paim Barcelos | PE
