VILA DO PORTO E ALENQUER OFICIALIZAM GEMINAÇÃO EM NOME DO CULTO DO DIVINO ESPÍRITO SANTO

Os Municípios de Vila do Porto, em Santa Maria, e de Alenquer, no continente, formalizaram um protocolo de geminação no passado dia 7 de junho, com o objetivo de promover, preservar e divulgar o Culto do Divino Espírito Santo entre os dois concelhos. A informação foi avançada esta quarta-feira, 18 de junho de 2025, através de uma nota de imprensa da Câmara Municipal de Vila do Porto.

A assinatura do protocolo decorreu no âmbito das Festas do Espírito Santo de Alenquer e contou com a presença da presidente do Município de Vila do Porto, Bárbara Chaves, que destacou a importância deste acordo como expressão de uma vontade conjunta de cooperação cultural.

“Mais do que um simples ato protocolar, celebramos a união de duas terras que partilham uma visão: a de que a cultura e a fé, quando vividas com autenticidade e respeito, são pontes seguras entre as comunidades”, afirmou a autarca na cerimónia.

Bárbara Chaves sublinhou ainda que Vila do Porto e Alenquer têm mantido uma colaboração ativa nos últimos três anos, participando em ações conjuntas e preparando novos encontros, partilhas e projetos comuns centrados na valorização da tradição do Divino Espírito Santo. “Queremos garantir que este legado permanece vivo nas novas gerações”, declarou.

A presidente destacou também a relevância das festividades do Espírito Santo não apenas enquanto atração de Turismo Cultural, como acontece em Alenquer, mas sobretudo pela sua força social e comunitária. Nesse sentido, frisou que estas manifestações “não são desvirtuadas, nem turistificadas, mas sim vividas e experienciadas”, tal como acontece com os impérios marienses.

A nota de imprensa da autarquia evidencia ainda a ligação histórica entre os dois territórios no que respeita à vivência do culto, nomeadamente na preservação do cerimonial e das funções originais trazidas pelos primeiros povoadores. Nesse contexto, Bárbara Chaves lembrou que o modelo de “império” tem origem precisamente em Alenquer, instituído pela Rainha Santa Isabel, e foi replicado pelos primeiros habitantes da ilha de Santa Maria.

A geminação agora formalizada pretende reforçar os laços entre as duas comunidades, numa aposta estratégica na cultura enquanto pilar de identidade e desenvolvimento partilhado.

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