FESTIVAL MARAVILHA VOLTA A AFIRMAR A HORTA COMO PALCO CULTURAL INTERNACIONAL

A cidade da Horta prepara-se para receber mais uma edição do Festival Maravilha, evento que tem vindo a consolidar-se como uma referência cultural nos Açores e além-fronteiras. Segundo uma nota de imprensa divulgada na passada sexta-feira pela Câmara Municipal da Horta, o festival realiza-se entre 18 e 22 de junho em terra, e de 17 a 20 de julho no mar, com uma programação diversa e de forte cariz internacional.

Na conferência de imprensa de apresentação do evento, o vereador Eduardo Pereira destacou o papel estratégico do festival na promoção do desenvolvimento local. “O Festival Maravilha tem vindo, ao longo dos anos, a afirmar-se como uma referência incontornável no panorama artístico regional, nacional e internacional, destacando-se pela sua criatividade, diversidade e forte ligação à identidade local”, afirmou.

O autarca sublinhou ainda o impacto positivo do evento na economia local, na valorização do património cultural e na projeção externa da ilha do Faial. “Acreditamos que a cultura é um dos pilares do desenvolvimento sustentável e da coesão social. É com festivais como o Maravilha que mostramos o espírito cosmopolita, acolhedor e genuíno da ilha do Faial”, frisou.

Organizado pela Associação Cultural Fazendo, o festival apresenta este ano um alinhamento artístico que reforça a sua dimensão multicultural. Estão confirmados artistas de Portugal, Espanha, Suíça, Alemanha, Cabo Verde, Líbano, Venezuela e França — uma representação que, segundo a autarquia, espelha a diversidade da comunidade faialense, atualmente composta por cidadãos de quase 50 nacionalidades.

Eduardo Pereira elogiou a entidade organizadora “pelo trabalho, visão inovadora e compromisso com a promoção da cultura contemporânea, sempre com raízes no território e abertura ao mundo”.

O Festival Maravilha propõe um programa abrangente, com artes de rua, cinema, teatro, concertos, dj sets, chamarritas, atividades para crianças e uma instalação artística, reforçando a posição da Horta como um centro cultural dinâmico no Atlântico.

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