A Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral, enalteceu domingo, na vila do Nordeste, o percurso e a dedicação do Padre Agostinho Lima, por ocasião da celebração das suas bodas de ouro sacerdotais. A governante discursou em representação do Presidente do Governo Regional dos Açores, numa cerimónia marcada pelo simbolismo e pela emoção.

Segundo a nota de imprensa divulgada esta quarta-feira pela Secretaria Regional, Berta Cabral descreveu o homenageado como “muito mais do que pároco”, sublinhando o seu papel como “educador, conselheiro, dinamizador de movimentos eclesiais e sociais, mediador de conflitos, confidente em momentos difíceis, companheiro nas horas de alegria”.

O Padre Agostinho Lima exerceu o seu ministério nas freguesias de Santo António Nordestinho e Salga, tendo mais tarde assumido a Paróquia de São Jorge da Vila do Nordeste, onde permaneceu durante mais de duas décadas. A sua ação pastoral destacou-se pelo trabalho com os jovens, pelo apoio às famílias e pela promoção da participação comunitária.

“É impossível mencionar o Padre Agostinho e esquecer o seu papel pedagógico e didático e todo o seu envolvimento no Ensino e na Formação Profissional”, afirmou a secretária regional, que destacou ainda a relevância da sua presença num tempo marcado por “perda de valores, solidão e desenraizamento”.

Berta Cabral considerou que a figura do sacerdote representa “a fidelidade a uma vocação, a força do compromisso e a alegria de viver ao serviço dos outros”, acrescentando que “homens como o Padre Agostinho Lima ajudam a construir o tecido invisível da nossa sociedade – aquele tecido que nos une, que nos fortalece, que nos dá sentido de pertença e de comunidade”.

A governante concluiu que a celebração dos 50 anos de sacerdócio “é também uma celebração da fé vivida com autenticidade, da vocação assumida com coragem, e do serviço prestado com humildade e constância”, salientando que este momento é igualmente “um compromisso coletivo: o de seguir o exemplo do bem, o de não desistir perante as dificuldades, o de continuar a construir comunidades mais coesas, mais justas, mais solidárias”.

A cerimónia decorreu no contexto das festividades do Divino Espírito Santo, conferindo à homenagem uma dimensão espiritual e comunitária acrescida.

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