
O líder do PS/Açores e cabeça de lista às eleições legislativas de 18 de maio, Francisco César, reiterou quarta-feira o compromisso do partido com uma valorização justa e previsível das pensões, sublinhando a importância de uma Segurança Social “pública, forte e sustentável”. As declarações foram proferidas durante uma visita à Casa do Povo da Maia, segundo nota de imprensa divulgada pelo PS/Açores.
Francisco César afirmou que o sistema de pensões representa “o reconhecimento da contribuição dos cidadãos para a sociedade” e defendeu que é essencial garantir estabilidade aos pensionistas: “O Partido Socialista garante a valorização das pensões, mas de forma previsível, em que as pessoas sabem, ano após ano, quanto é que vão receber, o que lhes garante estabilidade na sua vida”.
O candidato socialista rejeitou qualquer hipótese de privatização da Segurança Social, reafirmando que o sistema deve permanecer público para assegurar os direitos de quem trabalhou ao longo de uma vida. “Não pode faltar uma retribuição a quem durante uma vida inteira trabalhou e contribuiu para construir a sociedade que temos hoje”, sublinhou.
Durante a visita, Francisco César abordou também o papel da Segurança Social no financiamento das instituições de apoio a idosos na Região Autónoma dos Açores, alertando para a necessidade de uma estrutura nacional forte e não regionalizada, “com capacidade e sustentabilidade, para podermos aumentar as transferências para estas instituições”.
Outro dos temas em destaque foi a valorização dos cuidadores informais. O líder socialista defendeu o alargamento dos apoios e a consagração dos seus direitos no Código do Trabalho. “Queremos valorizá-los, tanto o primeiro cuidador, que cuida de um parente próximo, como o segundo cuidador, que também é uma figura importante do ponto de vista de cuidar dos idosos”, referiu.
Francisco César concluiu com um apelo ao voto consciente, defendendo a estabilidade e criticando experiências políticas recentes na Região. “No passado, os Açores entraram em algumas aventuras e os açorianos sabem bem a vergonha que foi. Por isso agora não é o momento para novas aventuras”, afirmou.
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