FRANCISCO CÉSAR APELA AO VOTO ÚTIL NO PS/AÇORES PARA GARANTIR VOZ FORTE NA REPÚBLICA

O líder do PS/Açores, Francisco César, apelou quinta-feira à mobilização dos açorianos para as eleições legislativas nacionais de 18 de maio, sublinhando que só o Partido Socialista nos Açores garante uma representação “responsável, séria e comprometida com a autonomia, com as pessoas e com as instituições da Região”.

A intervenção ocorreu num almoço-comício com a presença do Secretário-Geral do PS, Pedro Nuno Santos, durante o qual Francisco César defendeu que “vale sempre a pena lutar pelos Açores e para os Açores”, segundo a Nota de Imprensa divulgada pelo PS/Açores neste mesmo dia.

O dirigente socialista destacou a importância das eleições como oportunidade para afirmar, na Assembleia da República, a relevância dos Açores para o país e para exigir um Governo da República “mais presente na vida dos açorianos”. Reafirmou ainda o compromisso dos deputados socialistas eleitos pelo círculo açoriano: “não se desviarão do interesse nacional, mas o interesse nacional connosco também não se desviará dos Açores”.

Entre as principais prioridades para o próximo ciclo legislativo, Francisco César apontou a revisão da Lei de Finanças das Regiões Autónomas, o reforço dos apoios à habitação e à mobilidade, a implementação de novas obrigações de serviço público no transporte de cargas e mercadorias, o combate às dependências, e o investimento em ciência e ensino superior.

Apontou ainda críticas à atual governação regional, considerando existir um “caos financeiro” promovido pelo executivo em funções. “A nossa região não precisa só de mais dinheiro, precisa de dinheiro melhor gasto”, afirmou. Acrescentou que “não precisamos de bater recordes no número de assessores, adjuntos, secretários ou técnicos pseudo especialistas. Precisamos, sim, de pagar aquilo que devemos e a tempo e horas”, referindo-se, entre outros, a pagamentos em atraso a doentes oncológicos, agentes culturais e instituições de solidariedade social.

Francisco César concluiu a sua intervenção com um apelo ao voto útil no PS/Açores, garantindo que é “o único voto que pode impedir a eleição do Chega”. Segundo o candidato, “o voto no Partido Socialista é um voto útil para a democracia e para a autonomia, mas, também, útil para termos uma voz forte na Assembleia da República, uma voz que esteja sempre com os Açores”.

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