
O cabeça de lista da Coligação PSD/CDS/PPM pelos Açores às legislativas de 18 de maio, Paulo Moniz, defendeu segunda-feira a inclusão de todos os exportadores açorianos no “Programa Reforçar”, iniciativa lançada pelo Governo da República para mitigar o impacto das tarifas alfandegárias impostas pelos Estados Unidos da América. A posição foi assumida durante uma visita à União de Cooperativas de Laticínios de São Jorge.
De acordo com a nota de imprensa divulgada pelo PSD/Açores, Paulo Moniz sublinhou “a importância deste sector na economia dos Açores e do país, conhecido pela exportação de produtos lácteos e de laticínios de excelência”. O social-democrata frisou ainda que o encontro serviu para reforçar a relevância de medidas que protejam não apenas a fileira do leite, mas também “outras indústrias e pequenas e médias empresas açorianas” com atividade exportadora para os EUA.
O candidato considerou essencial que a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) integre a Região Autónoma dos Açores nas suas estratégias de promoção internacional. “Queremos que os nossos produtos estejam incluídos neste reforço de internacionalização, também para outros destinos, e combater taxas alfandegárias”, afirmou.
O “Programa Reforçar” – segundo detalhou Paulo Moniz – contempla duas vertentes: uma externa, que visa alinhar a posição nacional com a União Europeia; e uma interna, através da qual o Governo da República criou um pacote financeiro de 10 mil milhões de euros destinado a apoiar empresas exportadoras portuguesas, independentemente da sua dimensão, permitindo-lhes explorar mercados alternativos.
Embora as tarifas alfandegárias norte-americanas estejam atualmente suspensas por um período de 90 dias, Paulo Moniz alertou para a necessidade de prevenir eventuais repercussões futuras. “Esta é uma grande resposta que o Governo da República depressa adotou para minimizar o impacto que esta matéria pode ter, mesmo que, neste momento, as taxas estejam suspensas”, concluiu.
© PSD/A | Foto: PSD/A | PE
